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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
2,16
MB
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Título: |
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Comunidade de Tomé Nunes: memória e construção identitária no alto sertão baiano |
Autor: |
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Leila Maria Prates Teixeira
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UNEB/HISTÓRIA REGIONAL E LOCAL |
Área Conhecimento |
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HISTÓRIA |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2010 |
Acessos: |
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845 |
Resumo |
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Tomé Nunes, comunidade negra, localizada à margem do Rio São Francisco no
município de Malhada/BA, foi reconhecida em 2004, pela Fundação Cultural
Palmares, como comunidade quilombola. Este processo resultou do envio (por parte
de seus moradores) de uma solicitação à Fundação para que esta procedesse ao
reconhecimento. O presente estudo trata de aspectos históricos, sociais e culturais
da comunidade, apoiando-se, sobretudo, na oralidade como fonte. O objetivo da
pesquisa é conhecer o surgimento dessa comunidade e os efeitos da condição
quilombola para os seus moradores, mulheres e homens que enfrentam uma árdua
luta pela sobrevivência ao longo do tempo. Os depoimentos de moradores se unem
à fontes impressas e manuscritas. Busca-se articulá-las e contrastá-la numa
perspectiva teórico-metodológica da História Social. No que concerne às questões
culturais e à lógica do autorreconhecimento como comunidade quilombola,
consideram-se as suas influências externas (agentes da Pastoral, políticos locais)
para a análise de depoimentos dos moradores dessa antiga comunidade do Médio
São Francisco. Dedica-se ainda a analisar o papel desempenhado pelas mulheres
da comunidade, sempre muito ativas nas lidas e lutas cotidianas. É possível
observar o prestígio feminino através de marcante participação nas questões
políticas, fazendo-se continuamente presentes nas reuniões da Associação de
Moradores, criada para reivindicar dos poderes públicos melhorias para a
comunidade. No tocante às questões culturais, as mulheres apresentam um papel
fundamental por manterem acesas práticas de seus antepassados. São vínculos
culturais de matriz africana que se expressam cotidianamente e que se mostram
valiosos na luta pela garantia de direitos. Observa-se que todo o processo de luta
pelos direitos na comunidade, vem possibilitando a formação de uma consciência
crítica. Levando esses negros a criarem e recriarem, dentro da própria luta,
organizações que contribuem no enfrentamento de dificuldades, pois muitos
acreditam que a luta ganha novas dimensões diante dos novos desafios do
cotidiano. |
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