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Título:  
  Dinâmicas culturais e relações de reciprocidade no Vale do Amanhecer: um estudo de caso sobre o templo de Campina Grande - PB
Autor:  
  Amurabi Pereira de Oliveira   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFCG/CIÊNCIAS SOCIAIS
Área Conhecimento  
  SOCIOLOGIA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  344
Resumo  
  Tomamos como objeto de estudo um movimento místico-esotérico recente, que em cerca de 40 anos, ergueu mais de 600 templos no Brasil e no Mundo: O Vale do Amanhecer - VDA. Partimos do pressuposto de que o VDA é um componente da New Age, que no Brasil, adquire uma face própria, emergindo de forma plural e eminentemente sincrética e em constante diálogo com as religiões já estabilizadas no campo religioso a qual denominamos New Age Popular (NAP). Com base em Caillé, Martins, Maluf, Amaral, Bourdieu , dentre outros autores, analisamos as dinâmicas culturais vivenciadas no Vale do Amanhecer no núcleo Campina Grande com o objetivo de verificar como se dá o processo de criação de um novo habitus entre os sujeitos, evidenciando, sobretudo, as maneiras através das quais a realidade constituída nos diferentes campos é ao mesmo tempo reforçada e contestada. A dinâmica instaurada pelo Vale do Amanhecer é marcada pelos processos de "cura". No decorrer de nossa pesquisa, percebemos que a ênfase se dá sobre os chamados problemas espirituais que incluem tanto problemas emocionais, quanto afetivos, de trabalho etc. No VDA, a doação de um "serviço espiritual" tem como retribuição o reconhecimento de quem o recebe. Chegamos à conclusão de que embora se trate de uma categoria do sagrado, a eficácia e a explicação da cura encontram-se principalmente no campo terreno e, que, os deslocamentos dos sujeitos pelos diversos campos - no sentido que coloca Bourdieu (2006) - influenciará na eficácia e na legitimidade da mesma. Em face desta realidade, a vivencia religiosa do templo de Campina Grande permite a formulação de um estilo de vida próprio entre os adeptos, configurando, assim uma nova forma de lidar com o sagrado, marcada pela fluidez e pela autonomia, porém, intermediada pela totalidade simbólica que permite que ao mesmo tempo o habitus seja uma estrutura estruturante e estruturada desta prática religiosa.
     
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