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Título:  
  Vestígios do impossível - Refletindo sobre musica a partir da psicanálise
Autor:  
  Renata Mattos de Azevedo   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UENF/COGNIÇÃO E LINGUAGEM
Área Conhecimento  
  INTERDISCIPLINAR
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2007
Acessos:  
  454
Resumo  
  Este trabalho tem como proposta elaborar uma reflexão sobre os sujeitos envolvidos no ato de criar, compondo ou interpretando, e de fruir a arte musical, tendo como referencial teórico a psicanálise freudiana e a lacaniana. Parto de uma delimitação do campo desta arte, destacando-a como autônoma e com uma linguagem própria. A música é por mim tomada como uma organização por parte do compositor dos materiais musicais, sons e silêncios, sendo dirigida a um outro sujeito que a escutará. Entendo que a criação musical pode ser vista como um ato significante, podendo assim ser ouvida pelos sujeitos. Neste ato de criação, o circuito pulsional do sujeito, em especial o da pulsão invocante, é colocado em ação de forma que terá como visada a apreensão do objeto voz. Como isto é impossível, há o contorno do vazio deste objeto. O tema da criação artística aliado ao movimento pulsional foi por Freud abordado através da temática da sublimação. Diferentemente de outras produções do inconsciente, como sonhos, atos falhos ou sintomas, a música passará por outros caminhos que não o recalque propriamente dito, porém, será possível por ela alguma elaboração psíquica. A sublimação foi trabalhada em Lacan pensando-se na própria constituição dos sujeitos, na qual resta um objeto perdido desde sempre, das Ding. Diante da impossibilidade de se obter este objeto, haverá a criação de um outro que poderá atuar como causa de desejo para os demais sujeitos. Faz-se necessário, deste modo, um estudo mais aprofundado sobre a constituição destes e sobre a musicalidade nela presente. Ou seja, sobre os tempos de alienação e separação do sujeito no campo do Outro e sobre o papel que o objeto voz neles opera. Com isso, poderemos pensar na música como uma resposta do sujeito ao enigma do desejo do Outro, que dará a ouvir, àqueles que se colocarem na posição de escuta, notícias do vazio da constituição e da linguagem, assim como uma maneira de lidar com isso.
     
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