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Título:  
  Capacidade de sprints repetidos e os níveis de potência muscular em jogadores de futebol profissional
Autor:  
  Carlos Miguel Porto Almeida   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFSC/EDUCAÇÃO FÍSICA
Área Conhecimento  
  EDUCAÇÃO FÍSICA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2009
Acessos:  
  180
Resumo  
  Introdução: os sprints se caracterizam como um tipo de deslocamento muito utilizado por jogadores de futebol, ao quais dependem fundamentalmente de variáveis fisiológicas e podem estar correlacionadas ao desempenho da potência muscular, capacidade física de vital importância para atletas desta modalidade. Objetivo: analisar a potência muscular e a capacidade de sprints repetidos (CSR) em jogadores de futebol profissional. Método: participaram deste estudo 20 jogadores de futebol profissional com idades de 19 e 20 anos, do sexo masculino. Antes de iniciarem a coleta de dados, os atletas foram esclarecidos sobre os objetivos do estudo e posteriormente assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados foram coletados em quatro momentos, junto ao complexo esportivo e no campo de futebol do Centro de Desportos (CDS) da UFSC, organizados da seguinte maneira: primeiro, os jogadores realizaram medidas inerentes à avaliação antropométrica (massa corporal, estatura e dobras cutâneas), segundo, foi realizado o salto vertical - Contínuos Jump (CJ), o qual consistiu na execução contínua de 3 saltos com contra-movimento para análise da potência muscular, terceiro, foi realizado o teste de campo RAST, com protocolo que consiste em efetuar seis sprints máximos de 35 m com 10 s de pausa passiva. Foi registrado o tempo em cada um dos sprints e no quarto momento o CJ foi repetido. Foi utilizada estatística descritiva para a apresentação dos dados. Para verificar se houve diferença nos níveis de potência antes e após os sprints repetidos utilizou-se o teste "t" de Student. Para verificar as correlações entre os sprints e a potência muscular utilizou-se correlação linear de Pearson. O nível de significância foi de p&#8804,0,05. Resultados: não foi verificada diferença significativa nos níveis de potência muscular mensurados antes e depois da realização dos sprints (t=0,58, p=0,57). Entre os tempos dos 6 sprints encontraran-se diferenças significativas (F=122,8, p<0,001), exceto entre o 5° e o 6° (p=0,06). Foi encontrada correlação significativa entre a altura no CJ obtida antes da realização dos sprints (Ha) e o tempo do primeiro sprint (T1) (r=-0,62, p=0,01), entre a Ha e tempo médio nos sprints (TM) (r=-0,58, p=0,01), entre Ha e o melhor tempo nos sprints (MT) (r=-0,60, p=0,01) e entre o TM e o MT nos sprints (r=0,95, p=0,01). Não foi encontrada correlação significativa entre a altura no CJ depois dos sprints (Hd) e o tempo do sexto sprint (T6) (r=-0,43, p=0,06). Conclusões: os futebolistas deste estudo foram capazes de manter os níveis de potência muscular após a realização dos sprints, a performance nos sprints repetidos sofreu uma queda significativa até o quinto sprint, sendo mantida no último, por fim, a performance nos sprints esteve relacionada com os níveis de potência.
     
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