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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
1,51
MB
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Título: |
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Microbiota de infecções endodônticas primárias e sua relação com aspectos clínicos e radiográficos |
Autor: |
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Lucia da Moura Sassone
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UERJ/ODONTOLOGIA |
Área Conhecimento |
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ODONTOLOGIA |
Nível |
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Doutorado
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Ano da Tese |
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2005 |
Acessos: |
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621 |
Resumo |
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O presente trabalho teve por objetivo avaliar a composição da microbiota presente em infecções endodônticas primárias; buscando relacioná-las com alguns aspectos clínicos; como presença de dor; fístula; estado da câmara pulpar; presença e tamanho de lesão perirradicular. Foram selecionados 111 casos de dentes unirradiculares com polpas necróticas que apresentavam ou não sintomatologia ou rarefação periapical. As amostras foram coletadas dos canais radiculares com o auxílio de limas tipo Hedstrően #15 e de duas pontas de papel absorvente estéril introduzidas até 1mm aquém do forame apical. A presença de até 40 espécies bacterianas foi determinada em cada uma das amostras; por meio da utilização de sondas de DNA e da técnica do Checkerboard DNA-DNA hybridization. Os testes de Mann-Whitney e t-independente foram utilizados para avaliar as diferenças entre prevalência; os níveis e as proporções das espécies ou grupos de espécies testadas e as condições clínicas avaliadas. Foi encontrada uma média de 22 espécies diferentes por amostra. E. faecalis; C. gracilis; L. buccalis; N. mucosa; P. melaninogenica e F. nucleatum sp. vincentii foram as espécies mais prevalentes; e as espécies encontradas em níveis médios mais altos foram F. nucleatum sp. vincentii; E. saburreum; E. faecalis; N. mucosa; V. parvula; C. gracilis; T. socranskii; P. endodontalis; P. gingivalis; M. micros; P. nigrescens e F. nucleatum sp. nucleatum. T. forsythensis estava em nível significativamente mais alto nos casos de dor (p < 0;05); E. faecalis; S. anginosus; C. sputigena e C. gingivalis nos casos de ausência de fístula (p < 0;05); F.nucleatum sp. vincentii e C. ochracea nos casos de câmara pulpar fechada (p < 0;05) e S. intermedius e A. naeslundii nos casos de lesões ≥ 20mm2 (p < 0;05). Nos casos de dor presente; foram encontrados também níveis totais bacterianos mais altos e uma proporção mais elevada do complexo vermelho (p < 0;05). Nos casos de lesões ≥ 20mm2 foi encontrada uma proporção mais elevada do grupo azul (p < 0;05). Baseado nos resultados obtidos parece-nos lícito concluir que a microbiota de infecções endodônticas primárias apresenta grande variedade de espécies e que algumas delas podem estar relacionadas com características clínicas apresentadas nestes mesmos processos patológicos. |
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