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Título:  
  Balanced scorecard em hospitais: uma avaliação das críticas associadas ao modelo a partir do estudo de caso em duas organizações hospitalares brasileiras
Autor:  
  Marcos Gomes Corrêa   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Administração
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [ea] Edição do Autor
Instituição:/Programa  
  UFRJ
Área Conhecimento  
  CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  592
Resumo  
  Esta dissertação avalia, comparativamente, a implantação e a utilização do Balanced Scorecard (BSC) no Instituto Nacional de Cardiologia (INC) e no Hospital Monte Sinai (HMS). A resenha teórica - que relaciona tanto problemas associados à operação dos hospitais, caracterizados como burocracias profissionais, e críticas ao BSC - levou a um questionário adaptado ao contexto hospitalar e aplicado a 42 funcionários (médicos, enfermeiros, administradores e os responsáveis pela implantação do BSC). O trabalho conclui que, em ambos casos, o BSC superou as disfuncionalidades e problemas típicos da organização hospitalar, contribuindo para uma maior participação dos profissionais no gerenciamento estratégico. O BSC permitiu reduzir o principal problema dos hospitais, a falta de integração entre profissionais e demais funcionários, sem afetar a principal força da organização profissional: a concentração de poder no núcleo operacional. Apenas cinco respondentes discordaram que o BSC se aplica ao contexto hospitalar e diversas críticas e problemas associados ao emprego desta ferramenta, encontrados na literatura, foram rejeitados no resultado. As quatro perspectivas foram consideradas adequadas à realidade desses hospitais. Também houve forte concordância que o BSC permitiu a diferenciação estratégica, enquanto a literatura enfatiza que os administradores deste tipo de organização têm dificuldade em estabelecer uma estratégia particular. Poucas críticas ao BSC foram confirmadas em ambas as organizações. Confirmou-se a imposição cultural do BSC. Entretanto, isto foi considerado um aspecto positivo pelos respondentes. Também foram relatadas dificuldades no estabelecimento de metas. Os resultados também indicam que a configuração estrutural dos hospitais influenciou na percepção de seus funcionários com relação ao BSC, verificando-se que os dois hospitais se diferenciaram quanto à ênfase em algumas respostas. O INC, o hospital que mais se aproxima da configuração profissional, demonstrou maior resistência à ferramenta. Apenas os respondentes deste hospital confirmaram as seguintes críticas ao BSC: a ligação entre as metas e o plano de remuneração deve ser efetuada de maneira subjetiva, deixando claro que o BSC não contempla todos os aspectos necessários à tomada de decisão; o holismo seletivo, no qual algumas variáveis importantes ficariam fora do modelo; a falta de dinâmica na alteração das medidas e relações de causa e efeito; e o BSC ainda foi caracterizado como sendo mecânico, e de estrutura topdown no INC. Por fim, no INC ainda notou-se uma acentuada diferença de percepção entre os médicos e os demais funcionários.
     
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