|
|
Tipo de Mídia:
Texto
|
|
Formato:
.pdf
|
Tamanho:
848,76
KB
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Título: |
|
Educação profissional e educação especial: políticas para a formação profissional de pessoas com deficiência mental no Brasil na década de 1990 |
Autor: |
|
Odair Antonio Fernandes
|
Categoria: |
|
Teses e Dissertações |
Idioma: |
|
Português |
Instituição:/Parceiro |
|
[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
|
Instituição:/Programa |
|
UEM/EDUCAÇÃO |
Área Conhecimento |
|
EDUCAÇÃO |
Nível |
|
Mestrado
|
Ano da Tese |
|
2009 |
Acessos: |
|
238 |
Resumo |
|
Este estudo aborda o ensino profissionalizante para pessoas com deficiência
mental; no contexto de reestruturação do sistema produtivo em que políticas
internacionais; fundamentadas no ideário neoliberal; orientaram as políticas
nacionais para a educação; efetivadas na década de 1990 sob a égide da
inclusão. Enfatiza as políticas educacionais brasileiras e os vínculos
estabelecidos entre a educação e a esfera econômica. Revela a influência das
agências internacionais Banco Mundial; UNESCO; UNICEF; OIT e outras para
efetivação das políticas nacionais; sob o enfoque neoliberal. Estabelece relações
entre as Declarações de Jomtien e de Salamanca com a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional; Lei 9.394/96 e as políticas nacionais para a formação
profissional de deficientes mentais. Constata que o Estado brasileiro; sob a
influência das agências internacionais; porém não sem seu consentimento;
desenvolve políticas voltadas à educação profissional e; em particular; para as
pessoas com deficiência mental articuladas aos preceitos da ideologia neoliberal.
A análise das políticas nacionais e internacionais revelou que; apesar de o Estado
brasileiro ter o papel de mediar os conflitos entre as classes sociais; o que se
constata é que a hegemonia de uma classe transparece e reflete nas políticas
educacionais. Esclarece o discurso inclusivo e sua relação com os interesses do
capitalismo; bem como o vínculo falacioso que se estabelece entre o ensino
profissionalizante; o crescimento econômico e a diminuição da pobreza. As
oficinas protegidas se apresentam como instrumento para amenizar possíveis
conflitos sociais. O discurso neoliberal apresenta a educação profissional;
praticada no interior dessas; como resposta ao desemprego das pessoas com
deficiência mental. Este estudo desvenda os princípios e a lógica do capitalismo e
do discurso neoliberal ao apresentar a educação como causa e não efeito do
desemprego. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|