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Título:  
  História das casas como história da cidade: um estudo da memória urbana de Fortaleza através da memória de moradores antigos do Centro
Autor:  
  Aline Mesquita Martins Rosa   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UECE/HISTÓRIA E CULTURAS
Área Conhecimento  
  HISTÓRIA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2009
Acessos:  
  631
Resumo  
  Quando um referencial é destruído é como se tudo o que ele representa fosse embora com ele. Cada vez que uma casa antiga é demolida; morre um pouco de uma história de vida. Existem elos que são formados entre as coisas e a pessoas. O espaço percebido pela imaginação é um espaço vivido; que atrai e concentra o ser no interior dos limites que protege. A memória individual depende dos relacionamentos que o indivíduo mantém com seus grupos de convívio nesses espaços. Lembrar é um trabalho da mente estimulado pelo grupo. Patrimônio cultural é tudo aquilo a que se atribui valor e significado; onde se identifica e pelo qual se perpetua a memória; coisas que referenciam modos de vida e criam identidade social. Em Fortaleza não se pratica uma cultura de preservação do patrimônio; o Centro cede lugar aos estacionamentos; mas ainda há casos especiais desses testemunhos vivos em uma e outra forma: casa e morador antigos resistem em seus locais de origem e contam suas histórias. Foram estes casos que motivaram a pesquisa histórica no caminho das memórias dessas pessoas que significaram para esses monumentos razão existencial. A história e a memória das casas também são feitas do imaginário das pessoas; não podem ser avaliadas somente por instrumentos de aferição matemática e pictórica; depende também de coletar relatos de quem as habitou e interpretar suas imagens e arquivos. Neste sentido a presente pesquisa tenta chamar a atenção para essa porção imaterial e material do patrimônio de Fortaleza que dia a dia é delapidado sem impedimentos; levando consigo nossos referenciais e parte de nossa cultura.
     
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