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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
3,33
MB
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Título: |
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AQUI O MEU BOI VAI URRAR! Uma leitura espacial do bumba-meu-boi na cidade de São Luís (MA) |
Autor: |
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Daniel Cunha de Carvalho
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFF/GEOGRAFIA |
Área Conhecimento |
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GEOGRAFIA |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2009 |
Acessos: |
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450 |
Resumo |
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O bumba-meu-boi se constitui como a maior festa da cultura popular da cidade de São Luís e
do Estado do Maranhão. É uma manifestação cultural construída e organizada por sujeitos
sociais subalternos oriundos da periferia urbana e/ou da zona rural da cidade datada pelo
menos desde o século XIX segundo registros em fontes escritas. No século XIX até os anos
1950 o bumba-meu-boi sofreu um grande processo de repressão perpetrado pela elite local
que proibia a presença destas manifestações na zona urbana da cidade. Já na década de 1960
aos dias atuais há uma aceitação e interferência maior da elite dirigente ludovicense no bumba
que passa a frequentar constantemente a zona urbana de São Luís. A presente pesquisa tem
como objetivo geral explicar como os sujeitos celebrantes do bumba-meu-boi “se viram” para
manter e prolongar a vida do novilho, a sua trajetória existencial, de modo a percorrer e a
marcar os espaços da cidade de São Luís, tornando-se como um importante agente para a
vitalidade do urrar do boi na cidade, indo para além (não descartando mais complementando)
do papel da mercantilização cultural e do Poder Público dando visibilidade ao bumba. O que
construímos na nossa análise foi enfatizar as “redes de sociabilidade” e o “compromisso do
boiero” reforçando ainda mais o entendimento do processo de espacialização do urrar do
bumba colocado na obra de Carvalho, M. (1995) como movimento cultural que aciona a
identidade de celebração e espetacularização. A nossa contribuição foi identificar que a
vitalidade e a existência do bumba se dão também pela trajetória de lutas, astúcias e
negociações dos sujeitos celebrantes, tanto a nível interno junto a outros boieros, como a nível
externo junto a classe dirigente e dominante. De um modo geral, na presente pesquisa
traçamos os caminhos e as perspectivas necessários para estabelecer um entendimento do
urrar do boi do Maranhão por meio da posição e da sua trajetória no espaço urbano, seguindo
os caminhos trilhados pelas pessoas comuns que fazem o bumba. |
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