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Título:  
  Avaliação da interface osso-implante em tíbias de coelho irradiadas
Autor:  
  Ricardo Pelletti Ocaña   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  FAP/ONCOLOGIA
Área Conhecimento  
  MEDICINA
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2010
Acessos:  
  508
Resumo  
  O câncer de cabeça e pescoço é comumente tratado por combinação de cirurgia e radioterapia. Nesses casos, a reabilitação com próteses implantosuportadas muito pode contribuir para restabelecimento de estética e função. A radioterapia, entretanto, pode provocar diversos problemas tais como xerostomia, alteração da microbiota oral, aumento da suscetibilidade a processos infecciosos e prejuízo generalizado para o metabolismo dos tecidos envolvidos. A despeito de todas essas alterações, os implantes, em muitos casos, representam a única opção para uma recuperação funcional adequada. Diversas substâncias, tais como o plasma rico em plaquetas (PRP), já foram avaliadas no sentido de melhorar a integração óssea dos implantes, a qual é crítica no osso irradiado. O PRP contém alta concentração de plaquetas e fibrinogênio e pode ser obtido através da centrifugação do sangue coletado do paciente. A proposta do presente trabalho foi realizar um estudo experimental em animais de modo a determinar o quanto a irradiação pode prejudicar a formação da interface osso-implante além de mensurar o quanto a utilização do PRP pode modificar a osteointegração. Foram utilizados 18 coelhos divididos em três grupos: Grupo I, implantes instalados em osso não irradiado; Grupo II, implantes instalados em osso irradiado; Grupo III, implantes instalados em osso irradiado com uso do PRP. Todos os implantes foram instalados em epífise proximal de ambas as tíbias, que foram irradiadas 40 dias antes (1727cGy). Todos os animais foram sacrificados 40 dias após a instalação dos implantes para que fossem obtidas lâminas para análise histomorfométrica ao microscópio. Foram investigadas a extensão do contato osso-implante e a área de osso neoformado entre as espiras. Para ambos os parâmetros a diferença foi estatisticamente significante e favorável ao Grupo III em comparação com o Grupo II: 31,7% para contato ossoimplante e 33,4% para área de neoformação óssea no Grupo III e 25,9% e 25,1% para o Grupo II, respectivamente. Os índices para o Grupo I foram 57,8% e 41,3% respectivamente. O presente estudo aponta para a possibilidade de realização de implante em osso irradiado. Em adição, a utilização do PRP acelera o processo de osteointegração no osso irradiado, ainda que não o suficiente para que os resultados sejam semelhantes aos obtidos pelo grupo controle. Entretanto, mais estudos são importantes para ratificar nossos achados.
     
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