|
|
Tipo de Mídia:
Texto
|
|
Formato:
.pdf
|
Tamanho:
969,50
KB
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Título: |
|
Educação a distância no ensino superior: avanços e dificuldades |
Autor: |
|
Camilla Lobo Paulino
|
Categoria: |
|
Teses e Dissertações |
Idioma: |
|
Português |
Instituição:/Parceiro |
|
[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
|
Instituição:/Programa |
|
UNESA/EDUCAÇÃO |
Área Conhecimento |
|
EDUCAÇÃO |
Nível |
|
Mestrado
|
Ano da Tese |
|
2009 |
Acessos: |
|
345 |
Resumo |
|
RESUMO
A utilização da Educação a Distância (EAD) no ensino superior é recente e provoca
questionamentos. No plano das inquietações educacionais situa-se a adesão de universidades à proposta contida na Portaria nº. 4059/04 do MEC, que trata da oferta de
20% da carga horária total de cursos de graduação na modalidade a distância. Após cinco
anos de vigência desta Portaria, torna-se relevante investigar sua aplicação. Tendo como
contexto de estudo duas universidades situadas no município do Rio de Janeiro, uma
particular e outra pública, a pesquisa dirigiu-se às seguintes questões: (a) que cursos
aderiram aos 20% a distância e que motivos orientaram a sua escolha? (b) que mudanças as
universidades realizaram, em termos de estruturação curricular, infra-estrutura
administrativa, pedagógica e tecnológica? (c) como os professores participantes da
experiência foram escolhidos e preparados? (e) que dificuldades os responsáveis pela EAD
nestas duas universidades apontam em relação à implementação da Portaria nº. 4059/04? O
teor dessas questões orientou a pesquisa para uma abordagem qualitativa dos dados
coletados por meio de entrevistas junto a dez sujeitos, sendo cinco de cada instituição,
todos ocupando posições estratégicas na gestão da oferta dos 20% a distância. Tal
abordagem tomou como subsídio básico os Referenciais de Qualidade da EAD, propostos
pela Secretaria de Educação a Distância do MEC, cujas orientações foram ampliadas a
partir de posições de autores que se destacam na literatura pedagógica que trata da
educação a distância. Considerando as diferenças significativas entre as duas universidades,
os resultados indicam que: (a) ambas se preocupam com a otimização / flexibilização dos
currículos dos cursos que aderem aos 20% a distância, os processos decisórios na
universidade particular são ágeis e se concretizam com respaldo direto dos órgãos
superiores (Reitoria e Pró-Reitoria), já na universidade pública, os processos são lentos
tendo em vista serem baseados em ampla negociação, (b) as duas instituições partem do
projeto pedagógico do curso na sua modalidade presencial para definir a oferta dos 20%, na
universidade particular foi criado um núcleo integrador, composto pelas disciplinas a
distância, que atende a diferentes cursos, a universidade pública oferecerá um conjunto de
disciplinas básicas que também se propõem a atender mais de um curso, (c) em ambas há
preocupação com a escolha e preparo do corpo docente para atuação na EAD, o
voluntariado tem sido a estratégia preferida de seleção e a este se agregam treinamentos e
capacitações, (d) as instituições se apóiam nos Referenciais de Qualidade do MEC,
especialmente para a criação de um corpo de tutores encarregados da docência a distância,
o que sinaliza a precarização da atividade docente nesta modalidade educativa, (e) as duas
instituições procederam a mudanças nos planos: administrativo (criação de setores, de
funções, de normas acadêmicas), pedagógico (reformulação curricular, preparação de
docentes), tecnológico (investimento em infra-estrutura e equipamentos). Apesar das
similaridades, há indícios de que na universidade particular sobressai o viés do "como
fazer" e na pública do "porque fazer". As dificuldades levantadas referem-se principalmente
às resistências dos docentes e dos alunos a EAD. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|