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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
18,21
MB
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Título: |
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Estudo psicofísico e eletrofisiológico de famílias com história de retinose pigmentar |
Autor: |
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Lauro José Barata de Lima
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFPA/NEUROCIÊNCIAS E BIOLOGIA CELULAR |
Área Conhecimento |
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BIOLOGIA GERAL |
Nível |
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Doutorado
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Ano da Tese |
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2010 |
Acessos: |
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299 |
Resumo |
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O objetivo do presente trabalho foi estudar pacientes com retinose pigmentar e seus
familiares (pais e irmãos), usando métodos psicofísicos e procedimentos
eletrofisiológicos, como o eletrorretinograma de campo total. O número total de
pacientes e familiares foi de 27 sujeitos, divididos em dois grupos. O grupo 1 foi
composto de nove pacientes com retinose pigmentar e o grupo 2 por 18 familiares
dos pacientes. O grupo controle para avaliação psicofísica foi composto por 42
sujeitos pareados pela idade e de 15 sujeitos para avaliação eletrofisiológica. Os
testes psicofísicos estudados foram o teste de visão de cores das 100 matizes de
Farnsworth Munsell (FM–100), campimetria de Humphrey para campo central 30-2,
teste de sensibilidade espacial (SCEL) e temporal ao contraste de luminância
(SCTL), análise da discriminação de cores pelo teste de Mollon-Reffin (MR) cujos
parâmetros analisados foram diâmetro do circulo de área equivalente a das elipses,
excentricidade (a/b) e inclinação das elipses em graus (α). A análise inicial para a
normalidade da visão de cores foi feita com o uso das placas pseudoisocromáticas
de Ishihara. O procedimento eletrofisiológico utilizado foi o eletrorretinograma de
campo total (ERG). Os pacientes do grupo 1 só conseguiram realizar a campimetria
computadorizada de Humphrey e a eletrofisiologia devido baixa severa de acuidade
visual, impossibililitando a realização dos outros testes. No teste de FM-100 foi
constatada alteração estatisticamente significativa nos familiares dos pacintes
portadores de retinose pigmentar (grupo 2) em relação aos do grupo controle. Na
campimetria computadorizada de Humphrey os pacientes do grupo 1 apresentaram
ausência de resposta aos estímulos luminosos. Os participantes do grupo 2
apresentaram alterações não características de qualquer manifestação da retinose
pigmentar. Em relação ao SCEL, os sujeitos do grupo 2 (clinicamente sadios)
apresentaram valores de sensibilidade menores que os do grupo controle em todas
as frequências espaciais analisadas. Em relação ao SCTL não foram encontradas
diferenças significativas em praticamente nenhuma frequência temporal testada,
apenas na frequência menor (0,5 Hz) é que se observou uma alteração pouco
significativa quando comparados aos dados do grupo controle. Quanto ao MR,
houve diferença estatisticamente significativa entre o grupo 2 e o grupo controle
quanto aos valores do diâmetro (em todas as elipses), ângulo α (em todas as
elipses) e a/b (elipses E1,E2,E3 e E5). No teste com as placas pseudoisocromáticas de ishihara os participantes do grupo 2 apresentaram-se com resultados dentro da
normalidade. Em relação ao ERG, os pacientes do grupo 1 apresentaram ausência
de resposta mensurável, e os pacientes do grupo 2 obtiveram respostas dentro da
normalidade com exceção dos valores medidos para o flicker no domínio das
frequëncias. Os pacientes do grupo 2 apresentaram alterações nos testes
psicofísicos que precisam ser acompanhadas, visto que não fazem parte das
características clínicas da doença. É importante ressaltar que todo familiar de
paciente com retinose pigmentar deve ser submetido a um exame oftalmológico
periódico, para posterior detecção de alguma alteração relacionada a retinose
pigmentar, mesmo sendo clinicamente sadio. |
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