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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
2.59
MB
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Título: |
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A relação morfologia-ortografia: um estudo sobre as representações de alunos do ensino fundamental |
Autor: |
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Taiçara Farias Canêz Duarte
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFPEL/EDUCAÇÃO |
Área Conhecimento |
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EDUCAÇÃO |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2010 |
Acessos: |
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585 |
Resumo |
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Esta pesquisa, vinculada a uma linha de estudos voltada à compreensão dos
processos de aquisição da escrita, tem como objetivo geral mapear as
representações de alunos acerca da ortografia e da morfologia da língua portuguesa
e analisar o efeito de atividades de ensino da ortografia, concernentes a aspectos da
morfologia, sobre o desempenho ortográfico e sobre as mudanças representacionais
que possam vir a ocorrer. A pesquisa foi desenvolvida em duas etapas, ambas
realizadas com alunos do Ensino Fundamental de uma escola da Rede Pública
Municipal de Pelotas. Por meio de três instrumentos de coleta de dados e de uma
entrevista clínica, a primeira etapa da pesquisa avaliou o conhecimento dos alunos
sobre determinados morfemas da língua e analisou uma possível relação entre o
conhecimento sobre os morfemas e o desempenho ortográfico dos alunos. A
segunda etapa consistiu em desenvolver uma prática de ensino de regras
ortográficas de base morfológico-gramatical e observar o efeito dessa prática sobre
possíveis modificações no desempenho ortográfico do aluno, o que pode ser
interpretado como mudanças representacionais referentes ao conhecimento
enfocado. Os resultados, de modo geral, evidenciam que os alunos manipulam os
morfemas da língua, embora o controle que possuam sobre esses processos esteja
correlacionado ao tipo de morfema envolvido, sendo alguns mais acessíveis do que
outros. Na primeira etapa do estudo, em que se trabalhou com o sufixo formador de
profissões, o prefixo de negação in- e a flexão verbal, os alunos, de modo geral,
utilizaram os sufixos selecionados pela língua para a formação de agentivos e
apresentaram facilidade para explicitar verbalmente seus conhecimentos acerca do
prefixo, porém não conseguiram verbalizar seus conhecimentos em relação à flexão
verbal, mesmo tendo utilizado as desinências em acordo com os paradigmas
verbais. No que diz respeito ao efeito das intervenções didáticas, há indícios de que
o trabalho de explicitação da relação entre morfemas e ortografia pode levar o aluno
a uma reelaboração de suas representações, entretanto, esse resultado será
influenciado também pelo tipo de morfema envolvido. Os dados dessa segunda
etapa apontam para um avanço dos alunos no que diz respeito à compreensão e à
grafia do morfema –esa. Não notamos, porém, a mesma evolução no que tange ao
conhecimento acerca das flexões verbais. Os resultados da pesquisa apontam, de
modo geral, para a necessidade de que sejam realizados estudos que investiguem a
relação entre os morfemas da língua e a aprendizagem dessas unidades em nível
de explicitação verbal. |
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