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Título:  
  Aspectos fisiológicos e bioquímicos da germinação de sementes de Inajá (Maximiliana maripa (Aublet) Drude)
Autor:  
  Cecília Bezerra Carvalho Fabricio   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  INPA/CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (BOTÂNICA)
Área Conhecimento  
  BOTÂNICA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2010
Acessos:  
  637
Resumo  
  A família Arecaceae é representada como a terceira mais importante para o homem e a primeira para as populações tradicionais e comunidades indígenas da região amazônica. Maximiliana maripa (Aublet) Drude, palmeira conhecida vulgarmente como inajá, destaca-se por possuir amêndoa rica em óleo, além de outras importâncias econômicas. Sendo a propagação dessa espécie feita por sementes, estudos relacionados à fisiologia da germinação e composição bioquímica das reservas orgânicas bem como a sua mobilização durante o processo germinativo, são importantes para o entendimento de parte do ciclo de vida dessa planta e de suas estratégias de estabelecimentos de plântulas. Portanto, o objetivo desse trabalho foi obter informações sobre os aspectos morfofisiológicos das sementes e da germinação, quantificação das reservas lipídicas e sua mobilização. Os frutos de M. maripa foram coletados no Município de Mucajaí em Roraima. Para o teor de água foram tomadas duas repetições de 10, 20, 30 e 40 sementes e para a morfologia interna e externa, 100 sementes foram medidas longitudinal e transversalmente, e posteriormente fotografadas durante o processo germinativo. Para os estudos de germinação foram utilizadas quatro repetições contendo 25 sementes cada, semeadas em bandejas plásticas utilizando vermiculita como substrato e acondicionadas em temperatura ambiente e em câmaras de germinação a 25, 30 e 35oC. A análise dos lipídios foi realizada em sementes quiescentes e em quatro estádios da germinação sendo estes: protrusão do pecíolo cotiledonar, raiz primária, raiz adventícia e primeiro eófilo. A germinação de inajá caracterizou-se como remota tubular, hipógea e criptocotiledonar. Apresentou baixo percentual de sementes germinadas em todas as temperaturas. Contudo a temperatura exerceu influência no percentual e no padrão de distribuição da germinação ao longo do tempo, sendo a 35oC obtido o maior percentual de sementes germinadas (28%). O processo germinativo é longo e desuniforme, iniciando aos 19 dias e estabilizando-se aproximadamente aos 86 dias. A quantificação das reservas lipídicas nas sementes quiescentes revelou um elevado percentual de óleo (72,45%), decrescendo ao longo da germinação, chegando ao ultimo estádio de germinação (primeiro eófilo) com 61,17%. Foram identificados oito ácidos graxos diferentes independente do grau de saturação (caprílico, cáprico, láurico, mirístico, palmítico, esteárico, oléico, linoléico). Em sementes quiescentes não foi encontrado o ácido graxo linoléico, sugerindo a síntese deste no período germinativo.
     
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