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Título:  
  Pelas páginas dos periódicos: comparando práticas discursivas anarquistas no Rio de Janeiro entre 1898 e o início da década de 1920
Autor:  
  Marcos Aurelio Santana Rodrigues   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFRJ/HISTÓRIA COMPARADA
Área Conhecimento  
  HISTÓRIA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2010
Acessos:  
  207
Resumo  
  Esta dissertação visa a descrever, comparar e analisar, dentre as práticas discursivas que conformaram o anarquismo na cidade do Rio de Janeiro, aquelas que se efetivaram nos periódicos auto-definidos como anarquistas que aí surgiram e circularam entre 1898 e o início da década de 1920. Para isso, as reflexões de Michel Foucault, ao cunhar noções como as de arqueologia, privilegiando a comparação e as práticas discursivas (e também as não discursivas), definidas por ele de maneira muito particular, foram de extrema valia para a construção de meus próprios problema e objeto de pesquisa. A hipótese é que não existiria nesse período um discurso que se pudesse denominar como o anarquismo. Este não é tomado aqui como um dado que se quer analisar, mas como o problema do qual se quer verificar a emergência. Trata-se de algo que se parece querer gestar como tal e, claramente, não só na cidade do Rio de Janeiro. Na impossibilidade de ampliar a pesquisa nos limites desta dissertação, limito-me a verificar como isto pode aparecer no espaço da então capital federal, no período assinalado. Verifico a validade de minha afirmação, examinando os enunciados que aí se veiculavam e/ou gestavam e que se apresentavam como anarquistas, muito embora, como pude perceber, sob formas por vezes diferenciadas entre si. Estas diferenças pareceramme reconhecíveis pelo modo como, nos escritos selecionados, eram definidas, articuladas e afrontadas algumas questões singulares, cuja combinação e recorrência, tomadas como medidas de importância e pertinência no que se quer instituir como anarquismo, destaca-se neste trabalho. Entre estas, relevo as seguintes: as noções de indivíduo e de vida social, relações de poder e instituições, o Estado e os sindicatos, a liberdade e a autoridade.
     
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