Portal Domínio Público - Biblioteca digital desenvolvida em software livre  
Missão
Política do Acervo
Estatísticas
Fale Conosco
Quero Colaborar
Ajuda
 
 
Tipo de Mídia: Texto
Formato:  .pdf
Tamanho:  1,14 MB
     
  Detalhe da ibra
Pesquisa Básica
Pesquisa por Conteúdo
Pesquisa por Nome do Autor
Pesquisa por Periodicos CAPES
 
     
 
Título:  
  Mito e utopia em A Caverna, de José Saramago: o despertar da consciência
Autor:  
  Luciana Alves dos Santos   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  PUC/SP/LITERATURA E CRÍTICA LITERÁRIA
Área Conhecimento  
  LETRAS
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2010
Acessos:  
  208
Resumo  
  A presente pesquisa nasce como um desafio formulado pela crítica que, em certo momento, refere-se ao romance A Caverna, de José Saramago, como escritura inferior e panfletária. O escritor, por sua vez, envolvido em discussões intelectuais e marcando presença em Fóruns Sociais, corrobora para aguçar os pronunciamentos da crítica. Motivados por esse embate de ideias, iniciamos a pesquisa com uma reflexão pontual sobre o trabalho do escritor e do intelectual, com destaque às reflexões teóricas de Edward Said sobre a questão e buscando estudar esses dois conceitos numa perspectiva de aproximação. O desenvolvimento do trabalho caminha no sentido de construir relações entre os pressupostos teóricos da pesquisa e o texto ficcional eleito como corpus da investigação. Assim, nossa análise estabelece um diálogo entre Cipriano Algor, personagem do romance, e a figura do escritor-intelectual como ser metaforizado no texto. As hipóteses da pesquisa são testadas, verificando-se o despertar da consciência como um olhar possível para a poética do texto e o conceito de intelectualidade que se constrói. A segunda hipótese trabalhada relaciona-se à presença simbólica de espaços míticos e utópicos associados ao conceito básico do literário na contemporaneidade. A contribuição desse trabalho para os estudos literários situa-se na possibilidade de se discutir, mais uma vez, a dimensão da palavra poética que, ao se auto revelar, deixa escapar sua intelectualidade e reflete o que Said busca conceituar como responsabilidade, não política, não social, mas humana. O romance, ao resgatar em sua narrativa, a metáfora do barro, coloca seu leitor como personagem inserida na obra e lhe propõe um redimensionamento que o faz espelhar-se, concomitantemente, em primeira e terceira pessoas, realizando um exercício de autoconhecimento e autocrítica que lhe oferece uma forma renovada de existência.
     
    Baixar arquivo