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Título:  
  Influência do extrato pirolenhoso no desenvolvimento e crescimento de plantas de milho
Autor:  
  César Martoreli da Silveira   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UNESP/JAB/AGRONOMIA (PRODUÇÃO VEGETAL)
Área Conhecimento  
  AGRONOMIA
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2010
Acessos:  
  149
Resumo  
  O extrato pirolenhoso (EP) é um subproduto oriundo da condensação de compostos da fumaça produzida durante o processo de produção de carvão vegetal. O EP tem em sua composição compostos bioativos que podem influenciar na germinação e no vigor de sementes. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi avaliar a influência de diferentes concentrações de EP na cultura do milho, em sementes, no desenvolvimento inicial das plantas e no campo. Foram utilizadas 5 concentrações de EP aplicadas nas sementes: 0, 25, 50, 75 e 100% em solução (10 mL kg-1 de sementes), avaliando sua influência na germinação e no vigor através dos testes de germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de emergência, comprimento de plântulas, massa seca de plântulas, em laboratório, com 5 repetições em delineamento inteiramente casualizado (DIC) e, o teste de emergência em campo, com 4 repetições em delineamento em blocos casualizados (DBC). O desenvolvimento inicial das plantas de milho foi avaliado em casa de vegetação, com cultivo em vasos contendo 7 dm3 de solo, com duas plantas por vaso, utilizando-se 5 concentrações de EP aplicadas nas sementes: 0, 25, 50, 75 e 100%, via solo: 0, 0,5, 1,0, 1,5 e 2,0% (v v-1) e foliar: sem aplicações, 0,15 (aos 10, 20 e 30 dias após a emergência - DAE) e 0,2% (aos 40 DAE), 0,3 e 0,4%, 0,45 e 0,6% e 0,6 e 0,8% (v v-1), sendo utilizadas 5 repetições em DIC, verificando a influência do EP aos 55 DAE. Em campo, foram realizados dois experimentos, nas safras 2007/2008 e 2008/2009, sendo utilizadas 5 concentrações de EP aplicadas nas sementes: 0, 25, 50, 75 e 100%, via solo: 0, 2, 4, 6 e 8 L ha-1 e foliar: sem aplicações, 0,6 (10, 20 e 30 DAE) e 0,8 L ha-1 (40 DAE), 1,2 e 1,6 L ha-1, 1,8 e 2.4 L ha-1 e 2,4 e 3,2 L ha-1, avaliando sua influência nas características agronômicas, nos componentes da produção e na produtividade da cultura do milho, com 4 repetições em DBC, para a primeira safra. Na segunda, foram utilizadas 4 concentrações de EP aplicadas nas sementes: 0, 25, 50 e 100%, via solo: 0, 2, 4, e 8 L ha-1 e foliar: sem aplicações, 0,6 (10, 20 e 30 DAE) e 0,8 L ha-1 (40 DAE), 1,2 e 1,6 L ha-1, e 2,4 e 3,2 L ha-1, com 6 repetições em DBC. Em todos os experimentos foram feitas análises de variância pelo teste F e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Em sementes foram realizados o teste de correlação linear (r) de Pearson entre os testes de germinação e vigor em relação à emergência em campo e análise de regressão. A concentração de 25% de EP aplicada em solução aumentou o vigor das sementes de milho, possibilitando maior velocidade de estabelecimento das plântulas, observada pelo índice de velocidade de emergência e primeira contagem de germinação. O tratamento das sementes com solução de EP a 25 %, seguido de pulverização no solo com solução 0,5% (v v-1) e com quatro pulverizações foliares com solução 0,15 - 0,2% (v v-1) proporcionou maior massa seca de raízes e de planta, além do maior volume radicular, durante o desenvolvimento inicial de plantas de milho, em casa de vegetação. Nas safras 2007/08 e 2008/09 os tratamentos com EP não afetaram a produtividade de grãos (kg ha-1) de milho, em condições de campo.
     
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