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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
2,68
MB
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Título: |
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Participação do receptor TRPA1 na hiperatividade da bexiga urinária induzida por lesão medular em ratos. |
Autor: |
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Edinéia Lemos de Andrade
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFSC/FARMACOLOGIA |
Área Conhecimento |
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FARMACOLOGIA |
Nível |
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Doutorado
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Ano da Tese |
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2010 |
Acessos: |
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159 |
Resumo |
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A proposta deste estudo foi avaliar a relevância do receptor
TRPA1 (receptor de potencial transitório com domínios tipo anquirina
1) na hiperatividade da bexiga urinária decorrente da lesão medular em
ratos. A lesão medular resultou em alterações na capacidade locomotora
dos animais, em hipertrofia muscular e dano na bexiga urinária,
representado pela perda de células uroteliais, formação de edema,
deposição de fibrina e infiltração de neutrófilos, bem como por
mudanças na contratilidade do órgão e nos parâmetros urodinâmicos
envolvidos no processo de micção. Além disso, a lesão medular induziu
aumento nos níveis do RNAm e da expressão do receptor TRPA1 na
bexiga urinária e nos neurônios do GRD (gânglio da raiz dorsal) e da
expressão do receptor TRPV1 (receptor de potencial transitório
vanilóide 1) na bexiga urinária, nos neurônios do GRD (L6-S1) e na
porção correspondente da medula espinhal. A exposição do KCl (agente
despolarizante), carbacol (agonista de receptores muscarínicos),
cinamaldeído (agonista do receptor TRPA1) ou da capsaicina (agonista
do receptor TRPV1) às preparações de bexiga urinária induziu resposta
contrátil, a qual foi potencializada pela lesão medular. A pré-incubação
das preparações de bexiga urinária com HC-030031 (antagonista do
receptor TRPA1) ou com SB-366791 (antagonista do receptor TRPV1),
ou ainda o tratamento intratecal com antisense oligodeoxinucleotídeo
para o receptor TRPA1 (AS-ODN TRPA1), todos reduziram
significativamente a resposta contrátil da bexiga urinária induzida pelo
cinamaldeído. Por outro lado, o tratamento intratecal com AS-ODN
TRPA1 não interferiu com a resposta contrátil induzida pelo carbacol
(agonista muscarínico). Ademais, a remoção das células uroteliais
reduziu a resposta contrátil mediada pelo cinamaldeído ou pelo carbacol.
A lesão medular aumentou a amplitude da atividade fásica espontânea
da bexiga urinária, o número de contrações não associadas à micção
(CNMs), a pressão basal, a pressão limiar, a capacidade de
armazenamento da bexiga urinária, o volume residual e reduziu o
intervalo entre as contrações, o volume eliminado e a eficiência do
esvaziamento vesical. O tratamento sistêmico agudo com HC-030031
reduziu significativamente a amplitude e o número de CNMs, enquanto
o tratamento intratecal com AS-ODN TRPA1 reduziu o número de
CNMs e normalizou a atividade fásica espontânea da bexiga urinária.
Além disso, o tratamento com AS-ODN TRPA1 reduziu
acentuadamente a expressão do receptor TRPA1 nos neurônios do GRD
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