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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
2,16
MB
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Título: |
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Modelos matemáticos e computacionais para o comportamento do rato no labirinto em cruz elevado |
Autor: |
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Julián Tejada Herrera
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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USP/RP/PSICOBIOLOGIA |
Área Conhecimento |
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INTERDISCIPLINAR |
Nível |
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Doutorado
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Ano da Tese |
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2010 |
Acessos: |
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139 |
Resumo |
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O Labirinto em Cruz Elevado (LCE) é um modelo animal para o estudo da ansiedade,
suas bases biológicas e os efeitos de diferentes tipos de fármacos sobre o comportamento.
Diferentes métodos têm sido usados para estudá-lo, dentro dos quais encontra-se a modelagem
computacional. O presente trabalho junta-se a esses estudos utilizando as ferramentas
da modelagem computacional para desenvolver dois modelos computacionais e índices que
permitiram avaliá-los.
O primeiro deles estuda a maneira como os animais exploram o labirinto usando cadeias de
Markov. Esta abordagem rendeu um método de caracterização capaz de identificar os efeitos
de certos tipo de fármacos sobre a maneira como o animal explora o LCE, ao mesmo tempo
que levanta alguns indícios sobre a quantidade de informação que o rato usa para tomar uma
decisão.
O segundo foi construído baseados na ideia do conflito como o determinante do comportamento
do rato no LCE, adaptando um modelo de rede neural usado para avaliar informação
conflitante: o modelo de dipolo chaveado de Grossberg. O objetivo desse segundo modelo
foi avaliar a viabilidade de um modelo de competição de três forças: uma que insta explorar
locais considerados amedrontadores, uma outra que insta procurar proteção e a última que
representa o vigor do animal. Cada uma das forças que compõem o modelo recebe sinais
vindos do ambiente e a maneira como processam essas sinais pode ser afetada pelos efeitos
de um determinado fármaco.
O modelo reproduz os efeitos esperados dos três tipos de fármacos fazendo mudanças em
no máximo dois de seus parâmetros. Da mesma maneira, o modelo reproduz parte do comportamento
esperado na Arena, precisando apenas de um pequeno ajuste para reproduzir as
trajetórias que o animal costuma fazer em torno das paredes desse labirinto.
Pode-se concluir que o modelo computacional descreve uma possível maneira de como as
variáveis que controlam o comportamento do rato no LCE interagem e de como os fármacos
interagem com essas variáveis, permitindo a reprodução do comportamento do rato no LCE e
em outros labirintos como a Arena.
O modelo foi construído para reproduzir os efeitos de três tipos de fármacos, porém, a maneira
como esses tipos de fármacos interagem com o modelo não foi condicionada a um local
ou maneira específico. Esta abordagem permite procurar outras interações que não somente
reproduzam os efeitos de fármacos conhecidos, mas também possam predizer os efeitos de
fármacos ainda não estudados. |
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