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Pesquisa por Periodicos CAPES
 
     
 
Título:  
  Avaliação cognitiva de indivíduos autistas: inteligência, atenção e percepção
Autor:  
  Lília Maise de Jorge   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  USF/PSICOLOGIA
Área Conhecimento  
  PSICOLOGIA
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2010
Acessos:  
  1.351
Resumo  
  Esta pesquisa teve como objetivo investigar o funcionamento cognitivo de indivíduos que apresentam Transtornos do Espectro do Autismo, em tarefas que avaliam atenção visual seletiva e alternada, em habilidade perceptomotora de cópia de formas, e em teste de inteligência não-verbal que requer estratégias de raciocínio lógico e resolução de problemas. Para tanto, contou com 28 participantes com idades entre 5 e 26 anos (Média=11,62 e DP=5,68), sendo 25 do sexo masculino, provenientes de consultórios particulares ou instituições especializadas, caracterizando a amostra como sendo clínica. Os instrumentos utilizados foram a Pervasive Development Disorder Assessment Scale – Screening Questionnary (PDDAS-SQ), para obtenção dos graus de comprometimento autístico dos avaliados; o Teste de Inteligência Não-Verbal - terceira edição (TONI-3 Forma A); o Teste de Bender, corrigido pelo Sistema de Pontuação Gradual (B-SPG); um Teste de Atenção por Cancelamento (TAC); e os Testes Motor e de Percepção, usados como screenings no Bender-Gestalt II. A aplicação seguiu a proposta de adaptar instrumentos, instruções e ambiente às necessidades dos participantes, adotando os princípios de avaliação assistida, com mediações verbais e gestuais. O tratamento estatístico foi feito com testes não-paramétricos, em função no número de participantes e da heterogeneidade da amostra. Os resultados apontaram o grau moderado de comprometimento autístico como o mais frequente no grupo avaliado. Evidências de validade convergente-discriminante para a escala PDDAS-SQ mostraram correlação negativa e significativa com o TAC em seletividade simples e alternância, mas não com seletividade envolvendo velocidade de processamento; a correlação com o B-SPG e com o TONI-3 foi fraca e não significativa, evidenciando que capacidade perceptomotora e inteligência não estão relacionadas aos graus de comprometimento autístico. Aliás, as performances no B-SPG foram comprometidas de um modo geral, nesta amostra, sendo este um dado importante para o planejamento interventivo. Correlações entre o TAC, o BSPG e a pontuação total do TONI-3 foram significativas, exceto com a prova de seletividade simples envolvendo velocidade de processamento, demonstrando que o fator tempo interferiu no desempenho dos participantes. Os valores de QI do TONI-3, estimados a partir da norma americana, variaram de 62 a 129 (Média=89,89 e DP=19,14). A correlação desses valores com a idade foi negativa (rho=-0,52; p=0,005), sugerindo que os QIs mais altos estão concentrados nas idades mais baixas. Esse dado tem implicações tanto clínicas quanto educacionais e merecem reflexão.
     
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