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Título:  
  Deus, pátria e família: integralismo e catolicismo em Belo Horizonte
Autor:  
  Leandro Ratton Pires da Silva   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  PUC/MG/CIÊNCIAS SOCIAIS
Área Conhecimento  
  SOCIOLOGIA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2010
Acessos:  
  512
Resumo  
  Fundada por Plínio Salgado em 1932, a Ação Integralista Brasileira nasceu oficialmente com a publicação do Manifesto de Outubro, documento onde foram apresentados os princípios gerais do integralismo. Adotando como lema Deus, Pátria e Família, o movimento ultranacionalista buscou construir uma nova civilização e um novo homem, criando uma unidade de pensamento. Os integralistas se identificavam como os soldados de Deus e da pátria em defesa dos bons costumes, das tradições genuinamente nacionais e das raízes cristãs da sociedade. O objetivo declarado de instaurar uma ordem social harmônica, reforçando os princípios de autoridade, hierarquia e disciplina se aproximavam dos valores defendidos pelo catolicismo militante, apologético e centralizador que caracterizou os anos 1930. Deste modo, o objetivo principal da pesquisa é o de investigar as relações entre integralismo e catolicismo em Belo Horizonte por meio das informações coletadas na imprensa católica do período. Foram selecionados os periódicos O Lutador, O Horizonte e O Diário, veículos que tiveram ampla circulação no ambiente católico belo-horizontino da década de 1930. Ao mesmo tempo, esta pesquisa analisou dois pontos no pensamento de Plínio Salgado: a referência aos ensinamentos da Igreja Católica, incluindo elementos da Doutrina Social da Igreja e a presença de uma espécie de mística nacionalista, cujos indícios podem ser vislumbrados no seu discurso doutrinário. Todos esses elementos, agregados ao combate do comunismo, forjaram um canal de aproximação entre integralistas e católicos. Belo Horizonte, "fortaleza do catolicismo" mineiro, se tornou um palco privilegiado para a atuação dos agentes históricos integralistas na consolidação de seu ideário.
     
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