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Título:  
  A mediação da música no MST: um estudo em contextos e eventos coletivos em Santa Catarina
Autor:  
  Apoliana Regina Groff   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFSC/PSICOLOGIA
Área Conhecimento  
  PSICOLOGIA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2010
Acessos:  
  270
Resumo  
  Resumo: Este trabalho teve como objetivo geral compreender a mediação da música do cotidiano do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), por meio de um estudo em contextos e eventos coletivos em Santa Catarina. A metodologia utilizada se fundamenta numa perspectiva dialógica na produção do conhecimento, ancorada na matriz teórica da psicologia histórico-cultural de Vygotski e seus interlocutores, dialogando também com autores como Bakhtin e Vázquez. Foram realizadas entrevistas com dez sujeitos, mediadas pelo roteiro norteador e pelo gravador de áudio. As entrevistas aconteceram em dois eventos coletivos, quais sejam, a Comemoração dos 24 anos do MST em SC e o Primeiro Encontro Regional de Violeiros, ambos realizados na cidade de Abelardo Luz. Também foram realizadas entrevistas com sujeitos Sem Terra no contexto do Acampamento Irmã Jandira, localizado na região do planalto do estado. O estudo aponta que a presença da música no MST teve como principal mediação a igreja católica, por meio da CPT. Desde o surgimento do Movimento a igreja criava canções com temas ligados a realidade do povo pobre que vivia no contexto rural. No entanto, essas músicas sofreram transformações, na medida em que foram apropriados às letras das canções, elementos políticos e ideológicos do MST. O estudo também revela a intensa atividade de criação musical dos Sem Terra, principalmente no contexto dos acampamentos. Acerca da mediação da música, compreendemos que ela anima e significa a luta dos Sem Terra, possibilita o aumento da potência de ser e de agir deste movimento social, estetiza as práticas cotidianas do Movimento, afeta os sujeitos e produz processos de resistência e (re)criação.
     
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