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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
4,07
MB
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Título: |
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A representação da deficiência na literatura infanto-juvenil nos tempos de inclusão |
Autor: |
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Lucélia Fagundes Fernandes Noronha
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UPM/DISTÚRBIOS DO DESENVOLVIMENTO |
Área Conhecimento |
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FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2006 |
Acessos: |
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173 |
Resumo |
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Este estudo teve por objetivo analisar como a deficiência está representada na literatura infanto-juvenil nos livros escritos por autores brasileiros editados pela primeira vez nos anos entre 1996 e 2006. Partindo da hipótese inicial que nesse momento histórico, em que se pensa em inclusão escolar e social da pessoa com deficiência como ideal de cidadania, a literatura infanto-juvenil, sendo um produto cultural presente na vida das crianças, pode contribuir tanto para diminuir como para disseminar o preconceito em relação à deficiência. Antes de se chegar ao resultado foi percorrido um caminho visando evidenciar as definições acerca de deficiência, de preconceito, de estereótipo e estigma, bem como acerca da inclusão. Buscou, ainda, nesse caminho teórico alguns fundamentos referentes à cultura, sociedade, educação e da teoria da representação social. A metodologia adotada envolveu um tratamento quantitativo e qualitativo dos dados coletados e, para a realização da análise dos mesmos, foram utilizados parâmetros complexos e interativos em relação a categorias propostas, envolvendo: o narrador, a trama, a narrativa, o tipo de discurso, o tipo de deficiência ou diferença, os personagens no contexto dramático, as características e ações, a nomeação, os campos de atribuições dos fenômenos na etiologia da deficiência e no desfecho da história. Os dados foram apresentados por meio de sinopses da história, da respectiva ficha de exploração do material, do resultado quantitativo e de análise qualitativa. A realização da análise de conteúdo das histórias, revelaram-se pelo menos três tendências: Histórias livres de preconceito, histórias denunciadoras e imunes a preconceitos e histórias denunciadoras, mas, simultaneamente, perpetuadoras de preconceitos, estereótipos e/ou estigmas em relação à deficiência. Com esta pesquisa foi possível extrair um pouco desse veio inesgotável, desse rico material e dessa fonte de encantamento dos livros infanto-juvenis, que podem ser simultaneamente, fonte de prazer, de reflexão e de crítica. |
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