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Título:  
  As terapias alternativas no âmbito da psicologia: conflitos e dilemas
Autor:  
  Rosana Pontes Cognalato   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFJF/CIÊNCIA DA RELIGIÃO
Área Conhecimento  
  TEOLOGIA
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2010
Acessos:  
  452
Resumo  
  Utilizando como referência de leitura e de investigação as idéias propostas por Bruno Latour, esta pesquisa tem como temática mais ampla a imbricação de três questões: a modernidade, as novas configurações religiosas e a secularização, o que traz consigo embutida a tensão controversa entre ciência e religião. Seu objetivo principal é o de observar as porosidades entre religião/espiritualidade e terapêutica que dão o substrato argumentativo e conflitivo, e/ou dilemático, a respeito da relação entre a Psicologia e as terapias alternativas. Este é o grande foco. O "alternativo" muda de status quando é submetido ao crivo da ciência, mas antes disso, ele já vem sendo amplamente utilizado pela sociedade, o que já não o faz tão "alternativo" assim. Nesse sentido, há um movimento de "abertura" e de "fechamento" que toma as terapêuticas não convencionais processualmente legítimas, como no caso da pr6pria Psicologia. Essa relação, ao ser sustentada pela adesão de muitos psicólogos a "outras terapias" vem convocando os Conselhos Federal e Regionais de Psicologia, no sentido de que se defina uma política reguladora mais consistente ou mais flexível. Para problematizar essa questão, investigo o psicólogo em ação, a partir da utilização de entrevistas onde tenho como intuito perseguir as redes que se formam na sua prática, expressas a partir dos seus relatos. Essa proposta, não ideal, é a de realizar uma "etnografia da fala" sobre a prática psicoterapêutica, levando em consideração as escolhas profissionais, a descrição de casos atendidos, a elaboração de diagn6sticos, o tempo do processo terapêutico, a imagem profissional divulgada, e outros. Além disso, desenvolvo um capítulo, em especial, a respeito do processo de institucionalização da Acupuntura no Brasil e sua inserção no meio psi, vislumbrando essa tecnologia terapêutica como uma personagem possivelmente emblemática e precursora das conquistas que outras terapias alternativas podem vir a obter, em termos de legitimidade cientifica/social.
     
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