|
|
Tipo de Mídia:
Texto
|
|
Formato:
.pdf
|
Tamanho:
1,43
MB
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Título: |
|
As terapias alternativas no âmbito da psicologia: conflitos e dilemas |
Autor: |
|
Rosana Pontes Cognalato
|
Categoria: |
|
Teses e Dissertações |
Idioma: |
|
Português |
Instituição:/Parceiro |
|
[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
|
Instituição:/Programa |
|
UFJF/CIÊNCIA DA RELIGIÃO |
Área Conhecimento |
|
TEOLOGIA |
Nível |
|
Doutorado
|
Ano da Tese |
|
2010 |
Acessos: |
|
457 |
Resumo |
|
Utilizando como referência de leitura e de investigação as idéias propostas por Bruno Latour, esta pesquisa tem como temática mais ampla a imbricação de três questões: a modernidade, as novas configurações religiosas e a secularização, o que traz consigo embutida a tensão controversa entre ciência e religião. Seu objetivo principal é o de observar as porosidades entre religião/espiritualidade e terapêutica que dão o substrato argumentativo e conflitivo, e/ou dilemático, a respeito da relação entre a Psicologia e as terapias alternativas. Este é o grande foco. O "alternativo" muda de status quando é submetido ao crivo da ciência, mas antes disso, ele já vem sendo amplamente utilizado pela sociedade, o que já não o faz tão "alternativo" assim. Nesse sentido, há um movimento de "abertura" e de "fechamento" que toma as terapêuticas não convencionais processualmente legítimas, como no caso da pr6pria Psicologia. Essa relação, ao ser sustentada pela adesão de muitos psicólogos a "outras terapias" vem convocando os Conselhos Federal e Regionais de Psicologia, no sentido de que se defina uma política reguladora mais consistente ou mais flexível. Para problematizar essa questão, investigo o psicólogo em ação, a partir da utilização de entrevistas onde tenho como intuito perseguir as redes que se formam na sua prática, expressas a partir dos seus relatos. Essa proposta, não ideal, é a de realizar uma "etnografia da fala" sobre a prática psicoterapêutica, levando em consideração as escolhas profissionais, a descrição de casos atendidos, a elaboração de diagn6sticos, o tempo do processo terapêutico, a imagem profissional divulgada, e outros. Além disso, desenvolvo um capítulo, em especial, a respeito do processo de institucionalização da Acupuntura no Brasil e sua inserção no meio psi, vislumbrando essa tecnologia terapêutica como uma personagem possivelmente emblemática e precursora das conquistas que outras terapias alternativas podem vir a obter, em termos de legitimidade cientifica/social. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|