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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
2,82
MB
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Título: |
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O espaço de vida do Agente de Segurança Penitenciária no cárcere: entre gaiolas, ratoeiras e aquários. |
Autor: |
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Arlindo da Silva Lourenço
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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USP/PSICOLOGIA SOCIAL |
Área Conhecimento |
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PSICOLOGIA |
Nível |
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Doutorado
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Ano da Tese |
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2010 |
Acessos: |
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224 |
Resumo |
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O objetivo da pesquisa foi estudar a psicologia dos Agentes de Segurança Penitenciária
(ASPs), como integrantes de um grupo profissional no exercício de sua função no
interior do cárcere. O referencial teórico foi a Teoria de Campo de Kurt LEWIN, com
destaque para os conceitos de espaço de vida, pessoa e ambiente, regiões, barreiras,
locomoção e tempo. O objeto de estudo foi 27 ASPs de duas Penitenciárias masculinas
do Estado de São Paulo. Esses agentes foram observados em três situações de trabalho,
especialmente nas portarias e nas gaiolas das penitenciárias, durante 120 horas, ou dez
plantões. As observações, de matiz etnográfico, que incluíram ações, gestos, palavras e
ambiente físico, foram registradas em cadernos de campo. A análise das observações
foi realizada mediante a leitura dos conceitos lewinianos, subsidiada por outros estudos
das prisões e das relações grupais no interior do cárcere. A sistematização das análises
permitiu inferir que: i) o ambiente das prisões não é apenas perigoso e insalubre, como
também lugar de trabalho precarizado e pauperizado, ii) as pessoas dos ASPs
ressentem-se da condição inadequada de trabalho, mas poucos conseguem, no sentido
da transformação do ambiente, iii) as más condições de trabalho levam à precarização
da própria existência pessoal dos ASPs, iv) o ambiente da prisão leva à vitimização das
pessoas, sejam funcionários ou presos. Os resultados foram discutidos à luz dos
conceitos enunciados, que permitiram esclarecer, do ponto de vista psicossocial, o
exercício da função do ASP como identidade profissional paradoxal: ora agente
repressor, ora agente ressocializador. Essa ambiguidade característica resulta de uma
situação de equilíbrio precário entre regiões de valências opostas e entre forças de
natureza diversa, além de ser resultante da interação com o ambiente, que inclui o grupo
dos ASPs e o grupo dos presos.
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