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Título:  
  Família, compadrio e relações de poder no Marajó (séculos XVIII e XIX)
Autor:  
  Eliane Cristina Lopes Soares   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  PUC/SP/HISTÓRIA
Área Conhecimento  
  HISTÓRIA
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2010
Acessos:  
  162
Resumo  
  O presente trabalho tem como principal objetivo discutir a importância da família e do compadrio na constituição da sociedade marajoara, enfatizando as redes de relações que ensejaram. Na formação da sociedade colonial e sua posterior consolidação estabeleceram-se solidariedades e tensões em torno da questão do acesso à terra, da obtenção de mercês, cargos públicos, das disputas pela mão-de obra, dentre outras situações, às quais tiveram como elemento central o favorecimento dos grupos familiares ou de seus aparentados. Compreender a importância dessas redes é fundamental, à medida que, estão na base de posicionamentos políticos e econômicos criando uma rede de proteção que tentava beneficiar ou privilegiar os parentes, consangüíneos ou espirituais. Em pequenos levantes, insubordinações ou na simples abertura de um testamento percebemos o parentesco influenciando decisões e comportamentos. O cuidado em torno dos entes era expresso até mesmo quando estes não eram legalmente constituídos, principalmente nos momentos finais da vida do indivíduo, que acaba por reconhecer os seus em testamentos ou cartas de perfilhação. O sentimento de pertencimento a esta ou aquela família muitas vezes contribuiu para a escolha recorrente de padrinhos de determinadas famílias, os quais criavam, por sua vez, um séquito de aparentados que ampliavam, no mínimo, o status de determinado indivíduo no grupo social local. Nem sempre ter muitos afilhados e compadres representou poder, se considerarmos o poder apenas como tomada de decisões políticas, entretanto, nas sociedades do século XVIII e XIX, símbolo de poder também estava associado à distinção social, visibilidade entre os demais. A ampliação dos laços familiares, através de casamentos ou do sistema de apadrinhamento significava ter com quem contar, mesmo que não fosse economicamente ou politicamente, mas simplesmente como aliado e parente.
     
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