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Título:  
  Expressão facial em parentes de primeiro grau de portadores de autismo e sua associação com o polimorfismo 5-httlpr
Autor:  
  George Augusto Guimaraes Lodi   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFMG/BIOLOGIA CELULAR
Área Conhecimento  
  MORFOLOGIA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  285
Resumo  
  O autismo, doença mental com grande impacto para o desenvolvimento das crianças, cursa com prejuízo na linguagem, comportamento e interação social. Desde os postulados de Leo Kanner, em 1943, até a última edição do DSM-IV revisado (2003) - num intervalo de 60 anos, é descrito o comprometimento da relação social, principalmente no âmbito afetivo, nos indivíduos portadores de autismo. Dentre os danos na interação social, a capacidade de expressão e de reconhecimento das emoções através da face pode estar prejudicada no indivíduo portador desta doença. Autores diversos apontam também para a possibilidade dos pais de indivíduos autistas apresentarem algum déficit de interação social. O presente trabalho investigou o reconhecimento e a expressão facial em parentes de primeiro grau de indivíduos portadores de autismo, comparandoos com um grupo controle, foi ainda pesquisada uma possível associação com o polimorfismo funcional do gene do transportador de serotonina (5-HTTLPR) que tem dois alelos descritos, L e S (este leva a um funcionamento reduzido do transportador) e que se destaca na literatura como um forte candidato, ao mesmo tempo, de estar associado com a etiologia do autismo e com o processamento emocional. Os resultados mostram um padrão diferenciado no reconhecimento e expressão facial da emoção tristeza nos parentes de primeiro grau de indivíduos portadores de autismo, por outro lado, na função específica do reconhecimento facial, os indivíduos parentes de autistas obtiveram maior índice de acertos em relação ao grupo controle nas emoções nojo e surpresa. Não foi encontrada diferença no genótipo do polimorfismo 5-HTTLPR entre os dois grupos, dentre os parentes de autistas, aqueles que eram portadores do alelo S deste polimorfismo apresentaram maiores acertos quando solicitados a expressarem emoções em suas próprias faces. Os autores discutem os achados deste estudo em relação à literatura, apontando para uma necessidade de mais esclarecimentos quanto ao prejuízo da interação social nos parentes de indivíduos autistas, bem como para a compreensão do papel do gene SLC6A4 na etiologia deste transtorno.
     
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