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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
619,72
KB
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Título: |
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As representações sociais de estudantes universitários sobre o sistema de cotas para negros e alunos de escola pública |
Autor: |
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Sônia Chaves Costa
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UERJ/PSICOLOGIA SOCIAL |
Área Conhecimento |
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PSICOLOGIA |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2010 |
Acessos: |
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273 |
Resumo |
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Este estudo teve como objetivo analisar, descrever e comparar as representações
sociais sobre o sistema de cotas para negros e alunos de escola pública elaboradas por
estudantes universitários da UERJ, considerando a possível ocorrência de posições
contranormativas na expressão dessas representações. Os estudantes participantes eram de
cursos mais e menos competitivos, ingressantes e concluintes. A metodologia foi orientada
pela abordagem estrutural da teoria das representações sociais. Aplicou-se a técnica das
evocações livres, tendo como termos indutores cotas para negros na universidade e cotas
para alunos de escola pública. Os sujeitos foram 240 estudantes, divididos igualmente por
dois entrevistadores, um negro e outro branco. A partir das evocações produzidas, os dados
foram analisados por meio da construção de um quadro de quatro casas, com o auxílio do
software Evoc 2003. Os resultados mostram que os estudantes têm uma atitude estruturada em
torno da dimensão normativa da representação, abrangendo os aspectos desfavoráveis ao
sistema de cotas para negros, com os elementos racismo e preconceito como possível núcleo
central. Em relação às cotas para alunos de escola pública, apresenta os elementos justo e
qualidade ensino ruim, como possíveis constituintes do núcleo central. A representação foi
mais consensual nesse tipo de cota, apontando para a importância da melhoria da qualidade
do ensino público. Na avaliação dos diversos tipos de cotas, ocorreram diferenças nos
posicionamentos diante dos aplicadores. Frente ao aplicador branco, três tipos de cotas não
foram rejeitadas, as cotas para indígenas, escola pública e portadores de necessidades
especiais (PNE). Entretanto, frente ao aplicador negro, observa-se que as cotas para indígenas
e PNE se transformaram radicalmente. No caso das cotas para indígenas, esta atitude se
justificaria pela impossibilidade de se recusar as cotas para negros e aceitar as outras
modalidades de cotas com critérios raciais. |
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