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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
2,05
MB
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Título: |
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O ensino da língua espanhola na educação especial: formação docente e aprendizagem de pessoas com deficiência intelectual |
Autor: |
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Fabiana Lasta Beck
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFPEL/EDUCAÇÃO |
Área Conhecimento |
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EDUCAÇÃO |
Nível |
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Doutorado
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Ano da Tese |
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2010 |
Acessos: |
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367 |
Resumo |
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Esta pesquisa se propôs a planejar; implementar e avaliar duas intervenções
aninhadas. A Intervenção 1; dirigida a acadêmicos do Curso de Letras Espanhol;
objetivou formar um grupo de futuros professores para ensino do Espanhol na
Educação Especial; e a Intervenção 2; dirigida a Pessoas com Necessidades
Educacionais Especiais (PNEE); na área da Deficiência Intelectual (DI); visou a
promover aprendizagens e desenvolvimento no grupo participante; a partir do ensino
dessa língua estrangeira (LE). As intervenções foram realizadas em uma Escola
Especial de Pelotas/RS e dela participaram três grupos de alunos voluntários desse
Curso; no decorrer dos três anos (totalizando seis) e 13 alunos com NEE; já
alfabetizados e integrados em uma classe de Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Esses alunos frequentavam a oficina profissionalizante da escola; desenvolvendo
apenas trabalhos manuais nas áreas da culinária e da marcenaria; entre outras. A
base teórica da pesquisa foi a abordagem histórico-cultural de Vigotski; que dedicou
parte de seus estudos para investigar o desenvolvimento de alunos que
apresentavam dificuldades relativas à aprendizagem; defendendo a ideia de que o
ensino de uma LE pode se constituir em importante ferramenta de desenvolvimento
mental. Vygotsky (1982c) criticou a forma como se organizava a ação pedagógica
para alunos com DI. Argumentava que a escola; ao considerar que o aluno; em
decorrência da deficiência; não tem potencial para desenvolver as capacidades de
compreensão e abstração; termina por adaptar-se à deficiência; atuando no nível do
treinamento das funções sensoriais e motoras; em detrimento do desenvolvimento
das funções cognitivas.Os dados que avaliam a intervenção foram coletados por
meio de observações das aulas com registros sistemáticos em diário de campo;
questionários com perguntas abertas; entrevistas semiestruturadas e trabalhos
produzidos pelos dois grupos de sujeitos e analisados à luz de procedimentos de
análise temática (MINAYO; 1993). Em relação à Intervenção 1; os resultados
sugerem que a proposta contribuiu para a formação dos futuros docentes; no sentido
de: superação do medo e da insegurança; desmistificação de conceitos previamente
estabelecidos sobre PNEE; consciência da importância de o professor conhecer as
teorias que explicam os processos de ensino e aprendizagem; compreensão da
importância da colaboração; percepção da importância de o professor atuar como
guia; compreensão do planejamento como uma valiosa ferramenta; capaz de
beneficiar tanto o trabalho docente quanto o aprendizado do aluno. A Intervenção 2
indicou que o ensino da Língua Espanhola para PNEE é possível e traz benefícios
cognitivos; tais como: possibilidade de uso das funções psicológicas superiores;
reflexão sobre os próprios processos mentais (voluntariedade e controle); avanços
na área da linguagem (interpretação de textos e produção da escrita); maior
interesse em aprender; maior autonomia na aprendizagem; desenvolvimento da
autoestima e receptividade em relação ao trabalho colaborativo. Os achados
contribuem com a hipótese da necessidade do investimento em atividades
complexas; voltadas às potencialidades das PNEE; e não aos seus déficits; e
fornecem subsídios para as discussões sobre os currículos dos cursos de
licenciatura no que concerne à importância da inclusão da temática da Educação
Especial. |
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