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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
1,14
MB
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Título: |
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Nicolau de Cusa: visão de Deus e teoria do conhecimento |
Autor: |
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Sonia Regina Lyra
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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PUC/SP/CIÊNCIAS DA RELIGIÃO |
Área Conhecimento |
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TEOLOGIA |
Nível |
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Doutorado
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Ano da Tese |
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2010 |
Acessos: |
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1.761 |
Resumo |
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Deus é o alvo e a busca da teoria do conhecimento proposta por Nicolau de Cusa. A disjunção e a conjunção constituem o muro da coincidência dos opostos, para além do qual Deus existe desvinculado de tudo aquilo que pode ser dito ou pensado. A ousadia da proposta cusana está em propor o enigma fortemente especulativo, que é ver o invisível, através das coisas criadas visíveis, o qual é buscado de modo invisível especialmente em suas obras De docta ignorantia e A visão de Deus. O não-outro, um dos nomes mais precisos segundo Nicolau de Cusa para denominar o inominável, já tinha sido prenunciado por Dionísio Areopagita no final da sua De mystica theologia. Todo conceito, toda definição é, pois, conjectural em torno do primeiro princípio. Definir é dar limites e acima de tudo, conhecer ainda que a própria definição não possa ser definida por coisa alguma em virtude de sua anterioridade. Uma vez que é a definição que permite a excelência do conhecimento, dando limites e determinações, a busca da douta ignorância que acompanha a tragetória da teoria vai circunscrevendo o conhecimento e deixando de fora tudo aquilo que ele não é, seguindo por uma teologia negativa. Considerada como autodefinidora de si mesma em seu princípio ontológico a definição se diferencia dela mesma enquanto enunciado da razão e como princípio gnoseologico. É então que o discurso permite impor um limite conceitual à respeito da coisa e daquilo que ela não é. Sendo o primeiro princípio, princípio intelectual, não pode ter como objeto do pensamento, outro que não a si mesmo, e, com isso, é princípio único do ser e do conhecer - principium essendi et cognoscendi. A dimensão mística dessa teoria do conhecimento pode ser vista no A visão de Deus onde o Cusano prepara e indica a trajetória a ser percorrida desde o sensível até o salto transsumptivo para além do muro da coincidência dos opostos. Entendido como imago Dei o homem tem em paralelo com a mente divina a humana mens ainda que essa noção implique em apontar para a insuficiência da imagem com relação ao seu exemplar |
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