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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
549,71
KB
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Título: |
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"São Marcos" e "Sarapalha", de João Guimarães Rosa, à luz da arquitetônica bakhtniana |
Autor: |
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Gilmara Alonso Tacito
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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PUC/SP/LITERATURA E CRÍTICA LITERÁRIA |
Área Conhecimento |
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LETRAS |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2010 |
Acessos: |
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1.840 |
Resumo |
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O objetivo desta dissertação é investigar a presença da entidade Autor-Criador em interação com as personagens nas narrativas "São Marcos" e "Sarapalha", da obra Sagarana (1946), de João Guimarães Rosa (1908-1967). A partir dos pressupostos da estética material de Mikhail Bakhtin (2006), entende-se que não há vinculação entre obra e vida do autor, considerando que a literatura corrente faz a conexão do estudo da obra à vida do escritor, para apenas ouvir a sua voz, a revelar-se em confidências. Para o autor, toda análise estética não deve ser orientada diretamente sobre a obra, mas sobre o que a obra representa para a atividade estética do artista e do leitor. Nosso objeto, aqui, se delineia como o conteúdo dessa atividade estética orientada sobre a obra: o objeto estético. Esta é a dupla perspectiva, aqui, aplicada à leitura das narrativas rosianas: ler o objeto estético na sua singularidade e na estrutura artística chamado objeto estético arquitetônico, concepção que permite ao Autor-Pessoa (elemento ético-social) desdobrar-se em Autor-Criador (elemento constitutivo da forma artística). Dessa forma composicional é concretizada a unidade entre a consciência do Autor- Criador e o mundo exterior resultante de uma Mente arquitetônica, que faz do mundo (outrem) seu enunciado, e, desse, sua consciência: com esse olhar pretendemos ler o "estranho" em Guimarães Rosa. Em outras palavras, ler a forma artística em acontecimento ou realização. A metodologia de leitura aplicada neste estudo também se fundamenta no conceito de objeto estético, ao praticar a discriminação e isolamento do material analítico-dedutivo da percepção habitual para o insólito da forma artística literária de ambos os textos - os contos de Sagarana - em suas especificidades crítico-interpretativas. O teórico de nossa referência é Mikhail Bakhtin e os autores de apoio conceitual aplicados à análise e interpretação assim se nomeiam: Tzvetan Todorov, Katerina Clark & Michael Holquist, Roland Barthes, Antonio Cândido, Massaud Moisés, Carlos Alberto Faraco, Marília Amorim, Renata Coelho Marchezan. |
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