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Título:  
  Características e alterações estruturais da matéria orgânica em Organossolos de distintos ambientes e intensidade de uso agrícola
Autor:  
  Adierson Gilvani Ebeling   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFRRJ/AGRONOMIA
Área Conhecimento  
  AGRONOMIA
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2010
Acessos:  
  1.011
Resumo  
  Os Organossolos têm pequena representatividade geográfica no Brasil, entretanto, são utilizados intensamente em modelos de agricultura familiar e têm grande importância ambiental. Porém, a sua drenagem conduz ao processo de subsidência e outras modificações na matéria orgânica (MO) do solo, com implicações nas características dos Organossolos e em sua potencialidade. A natureza das substâncias húmicas (SHs) é determinante nestas alterações nos Organossolos. A caracterização das SHs permite a compreensão dos processos de transformação da MO nos Organossolos e seu impacto no ambiente. Os objetivos deste trabalho foram: caracterizar Organossolos em vários ambientes e intensidade de uso agrícola e avaliar alterações nas frações humificadas da MO, através de técnicas de análise da composição elementar, espectroscópicas, termodegradativas e de ressonância magnética nuclear (RMN). Foram estudados oito perfis de solos, nos Estados do Rio de Janeiro, Maranhão e Paraná. Foram avaliadas as suas propriedades químicas: COT, pH, SB, H+, Al3+, CTC e V%; e propriedades físicas: Ds, RM, MM e DMO. Além do fracionamento quantitativo das SHs: ácidos fúlvicos (C-FAF), ácidos húmicos (C-FAH) e humina (C-HUM), e relações C-FAH/C-FAF, C-EA/C-HUM (C-EA = C-FAF + C-FAH. Os ácidos húmicos (AH) foram extraídos pelo método da Sociedade Internacional de Substâncias Húmicas (IHSS) e avaliados por distintas técnicas. Os atributos químicos variaram com o efeito das queimadas e da intensidade de uso agrícola; porém, em geral, os Organossolos apresentaram baixa fertilidade natural, a qual, em geral, esteve relacionada à fração ácido húmico (maior razão C-FAH/C-FAF). As propriedades Ds, RM, %MM e DMO apresentaram grande variação e parecem refletir características genéticas e de manejo dos Organossolos, podendo ser utilizadas como diagnósticas para a classificação desses solos. Dentre as frações da MO, a HUM predominou, com valor médio de 59,98% do carbono total determinado pelo CHN, seguida da FAH. A relação C-FAH/C-FAF diminuiu a medida que o uso agrícola é intensificado. Os dados do ITG (Índice Termogravimétrico) sugerem forte resistência à termodegradação para a maioria dos horizontes orgânicos. A composição elementar (%C, %H, %N, %O) dos ácidos húmicos apresentou grande amplitude entre os horizontes, porém sem padrão diferenciado entre os Organossolos. O aumento do conteúdo de carbono, os altos valores de ITG e a diminuição do conteúdo de oxigênio nos AH podem explicar a maior resistência a termodecomposição dos AH extraídos dos Organossolos. Foi observada correlação entre a razão H/C e o ITG, onde os menores valores de H/C estiveram relacionados a maior resistência dos AH à termodegradação. As técnicas espectroscópicas e de RMN permitiram caracterizar compostos e grupamentos nos ácidos húmicos, demonstrando o potencial destas ferramentas nos estudos de SHs provenientes de Organossolos.
     
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