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Título:  
  Estudo de desinfecção de lodos provenientes de estações de tratamento de efluentes urbanos e industriais
Autor:  
  Lisiana Domingues Freitas   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UNISC/TECNOLOGIA AMBIENTAL
Área Conhecimento  
  ENGENHARIA SANITÁRIA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2010
Acessos:  
  413
Resumo  
  Os lodos provenientes de estações de tratamento podem conter uma grande quantidade de organismos que podem ser patogênicos, como ovos de helmintos e cistos de protozoários. Estes organismos são responsáveis pela disseminação de doenças e podem ser transmitidos através do contato direto com o lodo, água e solo. Devido ao grande crescimento da população urbana, a produção de lodo nas estações de tratamento é cada vez maior necessitando com isso uma maior preocupação para promover a desinfecção destes lodos. Este trabalho tem por objetivo caracterizar e comparar a efetividade de métodos de desinfecção através da utilização de óxido de cálcio (CaO), soda cáustica (NaOH) e peróxido de hidrogênio (H2O2). Para testar e comparar seus efeitos de desinfecção, amostras de lodos de quatro estações de tratamento (estação de tratamento anaeróbio do reator UASB da Universidade de Santa cruz do Sul - UNISC, estação de tratamento aeróbio do reator RSB da universidade de Santa Cruz do Sul, estação de tratamento de um frigorífico e lodo de fossa séptica proveniente de uma empresa) foram utilizados. A cada amostra, separadas em garrafas pet contendo 1,5L, foram adicionadas soluções CaO, NaOH e H2O2 em concentrações de 5, 10 e 15% (v/v) respectivamente e analisadas em laboratório em intervalos de 1, 7 e 14 dias. Os ovos de helmintos nematódeos (Ascaris lumbricóides, Tricures Trichiura e Toxocara sp.), dos helmintos cestódeos (Hymenolepis nana e Taenia sp.) e os cistos dos protozoários (Giárdia lamblia e Emtomoeba histolytica) foram mais encontrados nas amostras. Os resultados mostraram, em primeiro lugar, que a presença e número de parasitas, observados nos lodos, dependem do tratamento e da origem do efluente. A taxa de redução com o uso do óxido de cálcio, hidróxido de sódio e peróxido de hidrogênio a 10% (v/v) foi alta nas primeiras 24 horas de teste apresentando valores respectivamente de 500, 300, 350 ovos L/dia para o lodo proveniente do sistema de tratamento aeróbio RSB da Unisc, de 1600, 1300 e 1500 ovos L/dia para o lodo do sistema de tratamento UASB da Unisc, de 250, 200 e 150 para o lodo proveniente de fossa séptica. Os ensaios de desinfecção mostraram que o uso de uma solução de cal 15% (v/v) é o processo mais efetivo chegando a uma redução de 70 a 90% no número de ovos e cistos nas primeiras 24 horas, seguido pelo uso de peróxido de hidrogênio e depois pelo uso de soda cáustica que teve uma redução no número de ovos e cistos em média de apenas 50% nas primeiras 24 horas. Não foi encontrada a presença dos ovos e cistos destes parasitas após 14 dias de tratamento em nenhum dos lodos. A efetividade desta remoção é atribuída aos efeitos da elevação do pH e ao aumento de temperatura causada pela adição da solução de cal no sistema. Os resultados também mostraram, que independente do tipo de solução utilizada, a eliminação da maior parte dos ovos presentes ocorre nas primeiras 24 horas de teste e que muitos parasitas 6 são resistentes ao uso da solução de NaOH, persistindo mesmo após 14 dias de teste.
     
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