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Título:  
  Qual o seu lugar? a educação ambiental problematizada na formação inicial dos arte-educadores e revelada com escrita e luz
Autor:  
  Michele Coelho Salort   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  FURG/EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Área Conhecimento  
  EDUCAÇÃO
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2010
Acessos:  
  185
Resumo  
  Esta dissertação buscou compreender como as relações de pertencimento e meio ambiente, entendidas como bem comum, são percebidas pelos futuros arte-educadores do curso de Artes Visuais da Universidade Federal do Rio Grande – FURG. A constituição cultural que historicamente vem separando o ser humano da natureza tem sido um dos fatores fundamentais a contribuir para a atual crise sócioambiental que ora presenciamos. Assim, entendemos que um dos objetivos da Educação Ambiental é o de buscar restabelecer a conexão necessária entre o sujeito e o meio em que vive, possibilitando situações para que esse seja percebido em sua total amplitude. Entendemos que, quando o sujeito se sente pertencente ao meio, manifesta atitudes de cuidado na direção do que lhe pertence. Para tentar entender o pertencimento, na pesquisa, recorremos aos conceitos de memória, identidade e convivência, por compreendermos que, a partir da memória, formamos nossa identidade dentro dos variados sistemas de convivência dos quais fazemos parte. O estudo traz ainda a fotografia como um instrumento que possibilita a sensibilização e o conhecimento de si e do mundo, estimulando também a narrativa de sujeitos. A coleta de dados foi realizada através de dois instrumentos. O primeiro, um questionário que teve como objetivo conhecer, inicialmente, as ideias dos estudantes sobre meio ambiente e pertencimento. O segundo, as narrativas construídas em uma oficina na qual os alunos realizaram uma ensaio visual, a partir de fotografias de objetos ou de lugares que representassem as suas relações de pertencimento. A ensaio visual serviu como instrumento de sensibilização e autoconhecimento e, ao mesmo tempo, como estímulo para a escrita das narrativas. Para a análise dos dados, foi utilizado o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), com o qual foi possível perceber o pensamento coletivizado sobre a relação entre pertencimento e meio ambiente. A análise dos questionários apontou algumas ideias centrais: mundo, minha casa e as relações com o meio como espaços de pertencimento. Essas ideias também estavam presentes nas narrativas, o que tornou possível a construção de três discursos coletivos: DSC – Minha casa, DSC – Mundo, um bem comum e DSC – Relações e vivências, todos analisados a partir dos conceitos de convivência, identidade e memória. A pesquisa evidenciou o pertencimento relativo às experiências que permeiam a constituição identitária dos sujeitos, estabelecidas através do meio e ainda o fato de o sentimento de pertencimento não estar relacionado apenas ao lugar em que o sujeito se encontra, mas sim às relações que permeiam seus sistemas de convivência, pois o sujeito só pode sentir-se parte dos espaços ou a eles pertencentes, desde que os mesmos vivenciem experiências significativas.
     
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