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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
1.11
MB
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Título: |
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Cartografias da transexualidade: a experiência escolar e outras tramas |
Autor: |
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Dayana Brunetto Carlin dos Santos
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFPR/EDUCAÇÃO |
Área Conhecimento |
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EDUCAÇÃO |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2010 |
Acessos: |
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296 |
Resumo |
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A presente pesquisa teve como objeto de análise as experiências transexuais na escola. A partir dessa perspectiva foi construído o problema de pesquisa, isto é, as narrativas produzidas por travestis e transexuais sobre seu processo de escolarização formal. A metodologia utilizada foi a cartografia, com o objetivo de elaborar um desenho, no sentido cartográfico, dos territórios subjetivos da transexualidade na escola. Essa carta-cartográfica foi produzida por meio de uma imersão nas teorizações de Michel Foucault, Thomas Laqueur, Gilles Deleuze, Judith Butler, Berenice Bento e Maria Rita de Assis César, entre outras/os. Também se propôs uma discussão bibliográfica sobre a construção da sociedade sexuada e generificada através de um referencial binário e heteronormativo, a respeito da performatividade dos gêneros, sobre a patologização da experiência transexual, sobre a escola, e sobre as narrativas elaboradas pelos sujeitos. As narrativas foram obtidas pela realização de seis entrevistas com mulheres transexuais, uma com um homem transexual de Curitiba e também por meio de um grupo de discussão com lideranças do Movimento Social de Travestis e Transexuais da Região Sul do Brasil. Para a análise dessas narrativas, fez-se necessário um estudo sobre as memórias e os processos de rememoração, esquecimento e silenciamento articulados para essa produção, além de uma aproximação das teorizações sobre memórias traumáticas. A partir das narrativas foram observados e analisados três atos performativos: Corpo e Identidade, A experiência escolar, Profissionalização. Em síntese, pode-se pensar que as experiências transexuais e travestis na escola são múltiplas e singulares e que as narrativas são produzidas performaticamente, isto é, por meio de atos performativos das memórias dos sujeitos. Com isso, pode-se compreender que qualquer generalização que relacione transexualidade e escolarização formal pode ser perigosa. |
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