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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
495,87
KB
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Título: |
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Avaliação da capacidade funcional em pacientes críticos após dois anos da alta da UTI |
Autor: |
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Jaqueline Sangiogo Haas
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFRGS/MEDICINA: CIÊNCIAS MÉDICAS |
Área Conhecimento |
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MEDICINA |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2010 |
Acessos: |
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4.479 |
Resumo |
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A capacidade funcional é considerada a habilidade do indivíduo em realizar atividades instrumentais do seu cotidiano; garantindo sua autonomia. Quando esta capacidade está prejudicada ou limitada; a qualidade de vida também é afetada. A própria Lei Orgânica da Saúde destaca a necessidade de preservação da autonomia para garantir a defesa de sua integridade física e moral. A Organização Mundial de Saúde e a Assembleia Mundial de Saúde publicaram em 2001 a Classificação Internacional de Funcionalidade; Incapacidade e Saúde (CIF). A CIF descreve que a incapacidade funcional resulta não apenas de uma deficiência orgânica; mas da interação entre a disfunção apresentada pelo indivíduo; limitação de suas atividades; restrição da participação social e em razão de fatores ambientais e pessoais que interferem no seu desempenho em atividades da vida diária; podendo funcionar como barreiras ou facilitadores do estado funcional. Algumas escalas auxiliam a mensurar o quanto a capacidade funcional está prejudicada ou preservada. Cada uma das escalas possui características que permitem avaliar de forma específica um tipo de paciente e muitas delas são desenvolvidas para idosos ou determinada patologia. Para avaliar pacientes sobreviventes de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI); não existe uma escala específica. As escalas escolhidas neste estudo foram as Karnofsky por permitirem avaliação abrangente da dependência dos pacientes pois não avalia atividades específicas. Também foi usada a escala de Lawton; que faz a avaliação específica de determinadas atividades e mensura a capacidade funcional a partir dessas atividades. Fatores que prejudicam o retorno à sociedade nos pacientes que estiveram internados em UTI são diversos. Alguns deles são diretamente relacionados à incapacidade funcional; como a polineuromiopatia do doente crítico (PDC); insuficiência renal; incapacidade cognitiva e a dependência da ventilação mecânica. A falta de estudos sobre o tema e a percepção de quanto o paciente que esteve criticamente doente perde da sua autonomia estimularam o interesse em estudar este assunto. Não existindo formas específicas de medir o grau de perda de capacidade funcional dessa espécie de paciente; foram selecionadas duas escalas que atendem ao objetivo deste estudo. |
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