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Título:  
  Os sertões e o deserto: imagens da nacionalização dos índios no Brasil e na Argentina na obra do artista-viajante J. M. Rugendas
Autor:  
  Andrea Claudia Marcela Roca   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFRJ/ANTROPOLOGIA SOCIAL
Área Conhecimento  
  ANTROPOLOGIA
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2010
Acessos:  
  826
Resumo  
  O presente trabalho identifica e analisa as imagens ‘nacionalizadas’ sobre os indígenas dos atuais territórios brasileiros e argentinos, a partir de dois conjuntos iconográficos elaborados pelo artista-viajante alemão Johann Moritz Rugendas (1802-1858) em ambos os países. Estabelecendo uma leitura comparativa, os capítulos estão organizados com o propósito de traçar um percurso entre as condições de aparecimento e realização de tais conjuntos, na primeira metade do século XIX, e as posteriores trajetórias e definições sociais destas obras até aos nossos dias. As imagens são abordadas enquanto portadoras de relações sociais, antes do que em sua condição de referentes empíricos; tornadas objetos-meios de pesquisa, através delas se constroem os contextos pelos quais evidenciar, nessas imagens, a participação de atores sociais, esquemas ideológicos e projetos políticos concretos, demonstrando-se as condições que tornaram possível visualizar a realização das imagens de ‘os índios do sertão brasileiro’ e ‘os índios do deserto argentino’. Sustentando-se, portanto, que elas albergam e reproduzem parte das dinâmicas sócio-políticas envolvidas na produção de uma determinada identidade indígena e do lugar do índio nos projetos de nação destes países, naturalizando tratamentos sobre a diferença social, argumenta-se então que seu valor documental reside, principalmente, em sua capacidade para nos aproximar a tais dinâmicas. Tomando distância das leituras estetizantes e documentais (científicas ou históricas) geralmente exercidas até ao momento sobre estas obras, estabelece-se então a necessidade de abordá-las em sua condição de produtos coloniais, desde o momento em que as dinâmicas que elas documentam se enquadraram em diferentes ordens de dominação cultural, que interpretaram o indígena como objeto de pensamento e de intervenção política.
     
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