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Título:  
  Efeito antinociceptivo da toxina TX3-3 isolada do veneno da aranha Phoneutria nigriventer em modelos animais de dor
Autor:  
  Gerusa Duarte Dalmolin   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFMG/FARMACOLOGIA BIOQUIMICA E MOLECULAR
Área Conhecimento  
  FARMACOLOGIA
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2010
Acessos:  
  463
Resumo  
  O veneno de animais peçonhentos representa uma fonte valiosa para a busca de novos tratamentos para a dor. O presente estudo se propôs a avaliar os efeitos antinociceptivo e motores adversos causados pela Tx3-3, uma toxina peptídica isolada do veneno da aranha Phoneutria nigriventer, que inibe canais de cálcio dependentes de voltagem (CCDV), com maior afinidade para os CCDV do tipo P/Q e R. Inicialmente, foi avaliado o efeito da Tx3-3 em teste de nocicepção aguda, evocada por estímulo térmico (o teste da retirada de cauda) e em modelos animais de dor crônica inflamatória (induzida pelo adjuvante completo de Freund – CFA) e neuropática (pela ligação parcial do nervo ciático ou através da indução de neuropatia diabética por STZ). A seguir, foi avaliado o efeito da injeção intratecal de Tx3-3 na eficácia antinocieptiva da morfina em animais neuropáticos ou tolerantes a opióides. A injeção intratecal (i.t.) ou intracerebroventricular (i.c.v.) de Tx3-3 em camundongos causou efeito antinociceptivo fugaz (15 min de duração), sem promover alterações detectáveis em funções motoras. Em comparação, a ômega-conotoxina MVIIC, uma toxina peptídica isolada do veneno do molusco marinho Conus magus, que inibe CCDV do tipo P/Q e N, causou prejuízo na atividade motora em doses muito próximas àquelas capazes de causar antinocicepção no teste da retirada da cauda. Quando testada nos modelos de dor neuropática, a Tx3-3 causou um efeito antinociceptivo mais duradouro (até 2 h de duração). A administração i.t. de Tx3-3 (30 pmol/sítio) reduziu a alodínia mecânica produzida por ligação parcial do nervo ciático de camundongos assim como a alodínia mecânica causada pela neuropatia diabética em camundongos e ratos. Por outro lado, a toxina Tx3-3 não apresentou efeito antinociceptivo no modelo de dor inflamatória. A Tx3-3 não foi apenas eficaz no alívio da dor neuropática, como também restabeleceu a eficácia antinociceptiva da morfina em camundongos neuropáticos e tolerantes a opióides. Os resultados aqui descritos apontam a Tx3-3 como uma toxina promissora para o tratamento da dor crônica refratária a opióides.
     
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