Portal Domínio Público - Biblioteca digital desenvolvida em software livre  
Missão
Política do Acervo
Estatísticas
Fale Conosco
Quero Colaborar
Ajuda
 
 
Tipo de Mídia: Texto
Formato:  .pdf
Tamanho:  20,04 MB
     
  Detalhe da ibra
Pesquisa Básica
Pesquisa por Conteúdo
Pesquisa por Nome do Autor
Pesquisa por Periodicos CAPES
 
     
 
Título:  
  Objeto de arte e condições de perenidade
Autor:  
  Matheus Stein Carrier   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFES/ARTES
Área Conhecimento  
  ARTES
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2010
Acessos:  
  306
Resumo  
  Desde a aurora o ente humano produz objetos aos quais confere valores especiais. O colecionismo mais elementar tem início neste período. O Ocidente passou por diferentes perspectivas e modos de ação sobre o que outrora era considerado apenas como “antiguidades”. Cronologicamente, parte de uma ótica Católica cristã, para a “humanista” e por fim científica. A noção de herança cultural foi construída durante os últimos séculos, e a perspectiva artística refletiu todas as mentalidades que existiram. No século XIX já existem muitos dos grandes museus europeus, ocorrem os mais sólidos consensos teóricos que principiam o desenvolvimento de diretrizes éticas de ação sobre edificações antigas, e por seguinte as legislações que contemplam os bens herdados de diferentes culturas que existiram no longo passado. No século XX diferentes países ocidentais criam suas próprias leis de proteção, e em âmbito internacional, as “Cartas Patrimoniais” são escritas para funcionarem como diretrizes éticas sobre diferentes aspectos de nossa herança cultural. Os maiores avanços são os que tangem a proteção legal e os meios de elucidação da herança cultural através da educação. Durante a história, quatro são os momentos que possibilitam que um bem seja considerado uma herança, que são: Criação, o momento em que a obra surge com seu aporte físico e sua poética; Recepção, que é a perspectiva do contexto cultural, seu ponto de vista crítico que pode ser de origem erudita ou ingênua; Conservação, que se divide em preventiva e curativa; e Documentação, fator responsável por aglutinar todas as informações pertinentes de uma obra de arte. Obras localizadas “outdoor” sofrem com as intempéries, algumas peças originais em situação periclitante foram retiradas do local original e substituídas por cópias, e a crítica espontânea reflete que para a cópia falta uma historicidade, fato diametralmente oposto à maior historicidade concedida ao original.
     
    Baixar arquivo