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Título:  
  A produção extrativista e o manejo florestal em reservas extrativistas: o caso da RESEX Aquariquara de Rondônia
Autor:  
  Rodrigo César Silva Moreira   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UNIR/ADMINISTRAÇÃO
Área Conhecimento  
  ADMINISTRAÇÃO
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2010
Acessos:  
  347
Resumo  
  O Presente trabalho estudou a produção extrativista e o manejo florestal na Reserva Extrativista Aquariquara de Machadinho D'Oeste - RO. O objetivo primordial da pesquisa foi diagnosticar a situação do extrativismo e da atividade de manejo florestal e prospectar a inserção de inovações tecnológicas no modo de produção da unidade. Uma corrente de pensamento neoclássica entende que o extrativismo está fadado ao extermínio pelo baixo nível tecnológico do seu processo de produção. Por outro lado, os neoextrativistas baseados na teoria neoschumpeteriana afirmam que as inovações tecnológicas podem representar a solução para os problemas do modo de produção extrativista. As organizações envolvidas com as questões das reservas extrativistas vêm adotando o manejo florestal como possibilidade para sanar os problemas enfrentados pela unidade. Esta pesquisa é um estudo de caso que buscou diagnosticar o status quo do extrativismo convencional e do manejo florestal da RESEX Aquariquara e discutir, se as Ilhas de Alta Produtividade e o tecido da floresta, como inovações tecnológicas neoextrativistas, podem contribuir para melhorar o desempenho econômico e social. Foram entrevistados extrativistas (19 de um total de 47), representantes da Associação dos Seringueiros de Machadinho (ASM), da Cooperativa (COOPEX), e executores do manejo. Os resultados demonstraram que o extrativismo convencional, tal como vem sendo desenvolvido, não está atendendo aos aspectos econômico e social da sustentabilidade e que, isto ameaça a sustentabilidade ambiental inerente ao processo de produção extrativista. Que o manejo florestal apresenta um potencial significativo de geração de renda, mas que os benefícios trazidos por esta atividade não são percebidos pela comunidade extrativista, indicando que, mesmo com a execução do manejo florestal, o desempenho econômico e a qualidade de vida da população tradicional permanece no mesmo patamar do extrativismo convencional não representando uma solução para os problemas da unidade. E que as Ilhas de Alta Produtividade e o tecido da floresta são inovações tecnológicas que podem contribuir de maneira significativa para a melhoria da qualidade de vida e do desempenho econômico da unidade, desde que as organizações gestoras da unidade consigam equacionar seus problemas institucionais e seus conflitos de agência. Por fim, concluiu-se que os problemas referentes a sustentabilidade das atividades da reserva são melhor explicados quando analisados sob o enfoque da teoria institucionalista.
     
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