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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
3,71
MB
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Título: |
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Interação e autismo: uso de agentes inteligentes para detectar déficits de comunicação em ambientes síncronos |
Autor: |
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Roberto dos Santos Rabello
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFRGS/INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO |
Área Conhecimento |
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EDUCAÇÃO |
Nível |
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Doutorado
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Ano da Tese |
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2010 |
Acessos: |
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609 |
Resumo |
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Os seres humanos dependem da interação social para desenvolver-se e evoluir, principalmente
nos aspectos cognitivos. Este princípio é abordado principalmente por autores como Vigotsky
(1998), que considera a interação social como o motor do desenvolvimento cognitivo
humano. Em contrapartida, no caso das pessoas com autismo, conforme Hobson (1993), a sua
característica principal é a limitação ou deficiência que apresenta na sua capacidade de ter um
"sentido da relação pessoal" e de experimentar essa relação, ou, dito de outra forma, de criar
um significado para a interação social e, consequentemente, participar da mesma. Essa
limitação de comunicação de pessoas com autismo se caracteriza na dificuldade de utilizar,
com sentido, todos os aspectos da comunicação verbal e não-verbal. Incluindo gestos,
expressões faciais, linguagem corporal, ritmo e modulação da linguagem verbal, da ecolalia.
A interação social, antes realizada através das relações presenciais, foi, ao longo da história,
transformando-se através da interposição de inúmeras formas de mediação, entre as quais
encontramos as comunicações mediadas por computador. Apesar do amplo uso do
computador na educação especial, ainda são poucas as pesquisas que abordam o uso desta
tecnologia na interação com pessoas com autismo, principalmente no que se refere ao seu uso
como ferramenta para mediação de comunicação. Isto foi, sem dúvida, um dos motivos que
levaram a pesquisar mais sobre o assunto e que acabou gerando esta pesquisa. Assim, esta
pesquisa visa identificar como podemos inferir computacionalmente, a partir da análise de
uma conversação online com um sujeito com autismo, os déficits de comunicação presentes
nessa conversação de tal forma que possa ser oferecido algum tipo de compensação utilizando
agentes inteligentes. Este mecanismo de compensação deve melhorar a comunicação e,
consequentemente, a interação social, como pode ser percebido apenas com a utilização de
um simples comunicador como o MSN. Podemos destacar os resultados da pesquisa, pois
obtivemos uma efetividade grande no que diz respeito à detecção dos principais déficits
conversacionais de pessoas com autismo. Dentre os déficits selecionados para detecção,
encontram-se ecolalia, ausência de interação, interação reativa, ausência de saudação e
inversão pronominal. É importante salientar que todos os diálogos coletados e que
apresentaram déficits durante a fase inicial foram submetidos ao sistema multiagentes,
comprovando a sua eficiência. |
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