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Título:  
  Composição e estrutura trófica das assembléias de peixes em um trecho do médio rio Teles Pires, Mato Grosso, Brasil
Autor:  
  Eurizângela Pereira Dary   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  INPA/BIOLOGIA DE ÁGUA DOCE E PESCA INTERIOR
Área Conhecimento  
  BIOLOGIA GERAL
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2010
Acessos:  
  256
Resumo  
  O rio Teles Pires é um dos formadores do rio Tapajós, um dos maiores rios de águas claras da bacia Amazônica, e corre por uma região que historicamente tem sofrido fortes impactos ambientais de origem antrópica. Os peixes, como vertebrados mais conspícuos em suas águas, vêm sofrendo as conseqüências destes impactos. Contudo, o conhecimento sobre esta fauna ainda é insipiente. Assim, a determinação da composição e da estrutura trófica das assembléias de peixes é de fundamental importância. O presente trabalho teve como objetivo determinar a composição e a estrutura trófica, além de analisar atributos de teia alimentar das assembléias de peixes, comparando-as, temporal e espacialmente, ao longo de um ciclo hidrológico em um trecho de corredeiras no médio rio Teles Pires, Mato Grosso. Para isso, os exemplares foram obtidos com uso de malhadeiras em quatro coletas, entre julho de 2008 e maio de 2009, abrangendo os diferentes períodos hidrológicos. Foram capturados 1385 exemplares pertencentes a 90 espécies, distribuídas em 16 famílias e quatro ordens. Houve predominância, em termos de biomassa e número de exemplares da ordem Characiformes e da família Characidae. Do total de exemplares coletados, 990 tiveram os estômagos analisados para se determinar a estrutura trófica (riqueza, biomassa e número de exemplares) e para as análises dos atributos de teia alimentar (número de espécies na teia, número total de elos tróficos, densidade de elos tróficos e conectividade). Os grupos tróficos foram determinados pelo cálculo do Índice Alimentar, combinando os métodos de freqüência de ocorrência e volume relativo dos principais tipos de alimento consumido por cada espécie. As espécies foram classificadas em sete grupos tróficos, dos quais, herbívoros, insetívoros e piscívoros foram os mais representativos quanto à biomassa e número de exemplares, consumindo predominantemente recursos de origem autóctone. A análise dos atributos de teia alimentar mostrou baixa complexidade trófica. Verificou-se que existe variação temporal e espacial significativa na composição e na estrutura trófica quanto ao número de exemplares e proporção de espécies por grupo trófico e em alguns atributos de teia alimentar. Supomos que estas variações podem estar especialmente relacionadas a mudanças na disponibilidade de recursos, que teria maior abundância nos períodos de enchente e cheia e nos locais a jusante da corredeira Cachorro, onde valores de biomassa, número de indivíduos e alguns atributos de teia foram considerados altos.
     
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