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Título:  
  A organização das cooperativas brasileiras e a negação do direito fundamental à livre associação
Autor:  
  Eduardo Faria Silva   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFPR/DIREITO
Área Conhecimento  
  DIREITO
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2006
Acessos:  
  456
Resumo  
  Esta dissertação é o resultado de reflexões nascidas do conjunto de pesquisas realizadas nos últimos anos em espaços como o Núcleo de Direito Cooperativo e Cidadania do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Paraná. Tais espaços de reflexão buscam compreender as transformações históricas ocorridas no cooperativismo e enfrentar questões teóricas com amplas e profundas conseqüências sobre o presente e o futuro das organizações populares que adotam essa forma societária. No caso específico da presente pesquisa, procurou-se investigar as razões que levaram à unicidade de representação jurídica, política, social e cultura do cooperativismo nacional pela Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB, garantida, no plano formal, pela publicação da Lei n.º 5.764, de 16 de dezembro de 1971, e seus desdobramentos até o momento. O caminho percorrido para se compreender a conjuntura histórica que propiciou a publicação desse instrumento normativo, o qual permitiu que a OCB atuasse como um instrumento político com capacidade de articular os interesses das classes economicamente dominantes e de desarticular aqueles grupos que apresentassem alguma oposição, conduziu a uma série de questões que possibilitaram ultrapassar o simples texto que estabeleceu a unidade de representação. Foi possível, com isso, romper com a aparência e penetrar nas bases da construção normativa que estavam expressas na unicidade de representação (e ainda permanecem) e, por conseqüência, na forçosa adesão das sociedades cooperativas à OCB. Esse movimento de abertura e verticalização demonstrou que o objeto da pesquisa tem, por evidente, profundas raízes históricas lançadas no campo da economia e da política. No entanto, sua amplitude e sua permanência não poderiam ser bem explicitadas, se não se compreendesse o lugar que o direito ocupa nas relações econômicas e políticas e a complexidade que a técnica jurídica engendra para, inclusive interpretativamente, dar o máximo de continuidade ou durabilidade ao sentido de determinadas regras jurídicas. A ausência, por fim, de reflexões teóricas e referências bibliográficas sobre a temática do cooperativismo, em especial sob o ponto de vista jurídico, levaram à necessidade de se estabelecer um diálogo com outras áreas do conhecimento para se tentar compreender as razões que conduziram a publicação da Lei n.º 5.764/71.
     
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