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Título:  
  Divergência genética e relacionamento filogenético em espécies de morcegos das famílias Molossidae e Phyllostomidae baseado em análises de PCR-RFLP
Autor:  
  Sandra Regina de Carvalho Marchesin   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UNESP/SJRP/GENÉTICA
Área Conhecimento  
  GENÉTICA
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2006
Acessos:  
  564
Resumo  
  A proposta do presente trabalho foi analisar as relações de proximidade genética e evolutiva entre espécies de Chiroptera, a partir da utilização da técnica PCR-RFLP para a obtenção de dados moleculares para os genes mitocondrial 12/16S e nuclear RAG2. Foram utilizados 11 espécies de Molossidae (Cynomops abrasus, C. planirostris, Eumops auripendulus, E. bonariensis, E. glaucinus, E. perotis, Molossops temminckii, Molossus rufus, M. molossus, Nyctinomops laticaudatus e N. macrotis), quatro de Phyllostomidae (Artibeus lituratus, A. planirostris, Carollia perspicillata e Phyllostomus discolor), seis de Vespertilionidae (Myotis nigricans, M. riparius, Lasiurus ega, L. cinereus, Lasiurus sp. e Eptesicus furinalis), duas de Emballonuridae (Rhynchonycteris naso e Peropteryx macrotis). A partir dos dados gerados para as espécies, o relacionamento filogenético entre os táxons das famílias Molossidae e Phyllostomidae foram especulados. Em Molossidae, o gênero Eumops, principalmente E. perotis e E. glaucinus formaram um clado monofilético. O táxon E. bonariensis apresentou incongruências, revelando a complexidade deste gênero. Membros do gênero Molossus formaram clado robusto e consistente, corroborando dados da literatura referente a monofilia das espécies, contudo, apresentou-se derivado a todos os outros táxons enquanto, C. abrasus e C. planirostris ocuparam posição basal. A análise filogenética para os táxons de Phyllostomidae permitiu confirmar a hipótese de monofilia de A. lituratus e A. planirostris, e apontar C. perspicillata como grupo irmão destes. Phyllostomus discolor apresentou-se basal em relação aos outros três táxons examinados. A análise genética das 23 espécies das famílias Molossidae, Phyllostomidae, Vespertilionidae e Emballonuridae gerou um número grande de fragmentos, sendo 107 para o gene RAG2 e 155 para o 12/16S, combinados em 139 e 402 haplótipos, respectivamente. Os valores de variação gênica detectados foram baixos para as duas seqüências (0,13 - RAG2 e 0,15 - 12/16S) refletindo o conservacionismo dessas, reforçado pelos valores altos de identidade genética inter e intra-específicas (74 – 100%). As espécies com maior variabilidade genética foram variáveis nas análises do RAG2 (Eumops perotis, Artibeus lituratus, Carollia perspicillata e Molossus rufus) e 12/16S (Nyctinomops laticaudatus e Carollia perspicillata), contudo uma delas, C. perspicillata foi a que apresentou maior variação intra-específica. No conjunto de espécies e gêneros das famílias, Molossidae foi a que mais variou, em conseqüência da variação apresentada especialmente pelas espécies de Eumops e Nyctinomops. A variabilidade detectada no presente estudo para as diferentes espécies é extremamente importante e poderá orientar ou subsidiar estudos com diferentes finalidades. A complexidade dos táxons de Chiroptera observada em outras análises, como citogenética e morfológica também foi revelada pela análise de RFLP, reforçando a importância dessa metodologia nos estudos evolutivos do grupo.
     
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