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Título:  
  Análise isoenzimática da variabilidade genética de peixes da planície de inundação do alto Rio Paraná
Autor:  
  Maria Dolores Peres Lassala Machado   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UEM/ECOLOGIA DE AMBIENTES AQUÁTICOS CONTINENTAIS
Área Conhecimento  
  ECOLOGIA
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2005
Acessos:  
  442
Resumo  
  O rio Paraná é formado pela confluência dos rios Grande e Paranaíba na região centro-sul do Brasil, seu comprimento total é de 2.739 Km dos quais 1.240 km em território Argentino, 619 Km inteiramente em território brasileiro e 880 Km como limítrofe entre a República do Paraguai e Argentina ou Brasil. É o décimo maior rio do mundo em descarga de água (5 x 108 m3. ano-1) e o quarto em área de drenagem (2,8 x 106 Km2). A bacia do rio Paraná destaca-se pelo elevado número de reservatórios construídos para geração de energia elétrica, no trecho superior há quatro grandes reservatórios, Ilha Solteira, Jupiá, Porto Primavera e Itaipu. Estudos desenvolvidos nesta planície de inundação têm registrado quase 3.000 espécies de animais e plantas. Devido a esta grande riqueza de espécies, dados obtidos desde 1986 pelo NUPELIA (Núcleo de Pesquisas em Limnologia Ictiologia e Aquicultura) têm demonstrado que o rio Paraná e sua planície de inundação tem sofrido rápidas transformações devido as atividades humanas. Entende-se por sistema rio-planície de inundação os ecossistemas sujeitos a alagamentos periódicos, que selecionam adaptações nos organismos e comunidades neles existentes, tornando-as, muitas vezes, características destes ambientes. Devido ao fato desta área ser uma das poucas que representa o sistema rio planície de inundação na bacia do alto rio Paraná, foram criadas três unidades de conservação, visando proteger a biodiversidade. São elas Área de Proteção das Ilhas e Várzeas do Rio Paraná (1.000.310 ha), Parque Nacional de Ilha Grande (78.000 ha) e o Parque Estadual do Rio Ivinhema (70.000 ha). Recentemente toda a área foi incorporada à Reserva da Biosfera da Mata Atlântica por MAB/UNESCO. Estudos realizados nas planícies de inundação dos rios Paraná e do Paraguai demonstraram que a preservação da heterogeneidade dos habitats das planícies de inundação é vital para a manutenção da diversidade biológica das espécies, sendo que o controle do fluxo, principalmente em períodos de secas prolongadas, podem afetar o recrutamento de espécies que utilizam a planície de inundação como área de refúgio e alimentação. Esta área é objeto de estudo do PELD (Programa de Estudos Ecológicos de Longa Duração) que está sendo monitorada desde 2000, em seu aspectos físicos, hidrológicos, meteorológicos e biológicos visando o manejo e diminuição da ação antrópica desenfreada neste ambiente tão singular. Um dos aspectos deste amplo projeto (PELD) é o monitoramento e a conservação da diversidade genética das espécies animais que aí vivem. Alguns trabalhos sobre a variabilidade genética de peixes já foram desenvolvidos com curimba (Prochilodus lineatus), com cascudos (Hypostomus e Loricariichthys), com Hemisorubin platyrhynchos, com pintado (Pseudoplatystoma corruscans), com morenitas (Gymnotus ), com Steindachnerina, com traíra (Hoplias aff. malabaricus), com Astyanax altiparanae e tucunaré (Cichla). Porém, devido ao grande número de espécies de peixes desta planície de inundação, muitas ainda não foram estudadas. Com o objetivo de estudar a variabilidade genética de peixes da bacia do alto rio Paraná, foram selecionadas nove das espécies mais abundantes nos levantamento realizados pelo Nupelia (1999 e 2000), para serem analisadas por eletroforese de isoenzimas, no intuito de contribuir com as medidas de manejo e preservação da ictiofauna.
     
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