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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
3,70
MB
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Título: |
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O Parque Natural Regional do Pantanal, Brasil : uma experiência em áreas privadas |
Autor: |
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Gilma Conceição Gonzalez
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFRRJ/CIÊNCIAS SOCIAIS EM DESENVOLVIMENTO, AGRICULTURA E SOCIEDADE |
Área Conhecimento |
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SOCIOLOGIA |
Nível |
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Doutorado
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Ano da Tese |
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2006 |
Acessos: |
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350 |
Resumo |
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O Parque Natural Regional do Pantanal é uma área de aproximadamente 1.400.000 hectares,
somatório das áreas de fazendas situadas em Mato Grosso do Sul, na planície do Pantanal
Mato-Grossense, compreendendo a parte rural dos municípios de Aquidauana (80%), Rio
Verde de Mato Grosso (50%), Corumbá (40%) e Miranda (40%). O Parque, organizado em
áreas privadas, incorpora uma experiência inovadora: foi criado em 2002 como uma proposta
de desenvolvimento local. Sua diferença: a adesão dos proprietários é livre, o que leva à
existência de áreas descontínuas e a práticas de atividades econômicas diversificadas. As
premissas na Charte (Carta do Parque) serão estabelecidas por representantes dos
fazendeiros da região, da comunidade local, do Estado e das prefeituras da área, as ville
portes, compatíveis com a convenção do desenvolvimento sustentável. O modelo adotado
baseou-se nos parques naturais franceses e se trata da primeira experiência fora do território
francês. O Parque busca fomentar atividades econômicas distintas da pecuária pré-existente,
mas que lhe sejam complementares: as pousadas pantaneiras, as escolas do Parque, o vitelo
pantaneiro e a biodiversidade com a onça-pintada e com a onça-parda. Todas essas atividades
estão ligadas ao turismo e são compatíveis com a permanência do homem no lugar, mantendo
seus costumes e sua cultura em um ambiente único. Na fase de elaboração da tese, o Parque
encontrava-se em momento delicado, em virtude de o Instituto do Parque do Pantanal,
instituição que o administra, estar em crise, com dificuldades de negociar, com os atores
relevantes, o seu processo de institucionalização, o que se refletia na precária consolidação do
Parque. A crise advém de contradições e conflitos inerentes à complexidade da área: proteção
ambiental, valorização da natureza e da paisagem, por um lado; e sua apropriação econômica,
anseios de modernização da cultura tradicional e interesses, por outro. A despeito da crise e
das dificuldades, sustenta-se que o Parque Natural do Pantanal tem potencial e logrou
integrar, recriar e problematizar o desenvolvimento local, a partir da convenção do
desenvolvimento e do turismo sustentável, reinventando o Pantanal. |
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