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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
736,75
KB
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Título: |
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Crenças em saúde de pessoas negras hipertensas : barreiras e benefícios relacionados às medidas de prevenção e controle da doença |
Autor: |
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Claudia Geovana da Silva Pires
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFBA/ENFERMAGEM |
Área Conhecimento |
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ENFERMAGEM |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2007 |
Acessos: |
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272 |
Resumo |
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As crenças em saúde podem influenciar na adesão ao tratamento da hipertensão arterial.
Assim sendo, foi objetivo geral da pesquisa analisar as crenças em saúde de pessoas negras
hipertensas relacionadas às barreiras e benefícios das medidas de prevenção e controle da
doença. Os objetivos específicos foram: 1) Estimar o percentual de crenças em saúde sobre
barreiras e benefícios quanto às medidas de prevenção e controle da hipertensão arterial para
essas pessoas; 2) Conhecer os fatores sócio-demográficos associados às crenças em saúde
sobre benefícios das medidas de prevenção e controle da hipertensão arterial para elas. Tratase
de estudo descritivo-exploratório, de natureza quantitativa, que adotou como referencial
teórico o Modelo de Crenças em Saúde, realizado em um Centro de Saúde de Salvador, com
106 adultos, autodeclarados negros ou pardos e com diagnóstico médico de hipertensão
arterial. Para a entrevista, utilizou-se a Escala de Crenças em Saúde extraída da tese de Dela
Coleta (1995), sobre 13 comportamentos relacionados às medidas de prevenção e controle da
doença. Para análise das crenças em saúde, utilizaram-se índices percentuais, freqüência de
casos e escores; para verificar a associação dos fatores sócio-demográficos a essas crenças,
utilizou-se a razão de prevalência. Os testes estatísticos foram verificados no nível de 5% de
significância. A análise global mostrou unanimidade na percepção de benefícios para a
medida da pressão arterial e predomínio da categoria crenças sobre benefícios para 11
comportamentos de saúde. Homens e mulheres perceberam diferentemente benefícios para os
comportamentos de saúde, mas essa diferença não foi estatisticamente significante. Pessoas
com idade < 45 anos comparadas a 54 anos perceberam maior crenças sobre benefícios
apenas para fazer relaxamento (RP=1,26), ter horas de diversão e lazer (RP=1,29) e praticar
exercícios físicos (RP=1,04). Indivíduos com 1º grau em relação àqueles com 3º grau
perceberam menor benefícios em 10 comportamentos de saúde, sendo a diferença
estatisticamente significante para fazer relaxamento e consultar o médico uma vez por ano. As
pessoas sem companheiros em relação às com companheiros perceberam menor crenças sobre
benefícios em 11 comportamentos de saúde havendo uma diferença estatisticamente
significante para consultar o médico uma vez por ano. Aqueles que recebiam menos de um
salário mínimo em relação a pessoas com renda > 3 salários mínimos perceberam menor
benefícios para 9 dos doze comportamentos de saúde, exceto para comer menos doce
(RP=1,0) e evitar o consumo de álcool (RP=1,06). O estudo contribui para a identificação de
grupos de risco e indicadores de adesão ao tratamento, bem como para reflexão sobre novas
formas de atenção à saúde. |
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