|
|
Tipo de Mídia:
Texto
|
|
Formato:
.pdf
|
Tamanho:
505.36
KB
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Título: |
|
Investigação-ação numa experiência integradora de educação profissional para jovens e adultos em situação recorrente de escolarização |
Autor: |
|
Raul Teixeira de Mello Filho
|
Categoria: |
|
Teses e Dissertações |
Idioma: |
|
Português |
Instituição:/Parceiro |
|
[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
|
Instituição:/Programa |
|
UFPEL/EDUCAÇÃO |
Área Conhecimento |
|
EDUCAÇÃO |
Nível |
|
Mestrado
|
Ano da Tese |
|
2006 |
Acessos: |
|
414 |
Resumo |
|
Esta dissertação baseou-se numa investigação colaborativa com alunos e professores de duas escolas públicas, uma municipal e outra federal, tendo como teoria-guia os estudos de Paulo Freire. Em uma delas, trabalhei com alunos e professores da educação de jovens e adultos. Na outra, o foco foi a educação profissional inicial e continuada desses alunos de EJA.
O campo de possibilidades desses sujeitos, tais como: origem social, meio cultural, situações enfrentadas no cotidiano, instituições e grupos acessados, lhes confere elementos para, no espaço privilegiado da escola, dialogarem com os valores hegemônicos e posicionar-se diante deles. Reflito sobre a concepção de educação que não se submete à lógica da mera formação de mão-de-obra para um mercado voraz e implacável. Para que valha a pena, das nossas escolas devem sair profissionais aptos a colocarem-se criticamente no mundo do trabalho e da vida.
Penso a investigação-ação como um caminho não idealista de discussão e enfrentamento dos problemas educacionais, propondo-os rente à ação histórica dos sujeitos, inclusive do investigador.
Considero que o diálogo ampliado entre as duas instituições de ensino, onde estão presentes os valores trazidos por educadores e educandos, possibilitará uma continuidade de reflexões críticas sobre as ações efetivadas, bem como o planejamento em comum de novas ações. Ao pensar no tamanho do desafio de construir uma política pública de EJA com formação para o trabalho, há de se buscar uma educação qualitativamente diferente, que tenha como perspectiva uma sociedade tolerante e igualitária, que reconheça a educação ao longo da vida como direito inalienável de todos.
Analiso, na constituição da argumentação, as contingências dos projetos institucionais e os limites dos próprios alunos jovens e adultos, ambos constituidores de condições complexas de desenvolvimento dessa forma de escolarização. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|