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Título:  
  Avaliação psicofarmacológica de ageratum conyzoides L. asteraceae
Autor:  
  Braulio Tercius Escobar   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UNESC/CIÊNCIAS DA SAÚDE
Área Conhecimento  
  CIÊNCIAS DA SAÚDE
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2007
Acessos:  
  604
Resumo  
  O transtorno de depressão altera a maneira como a pessoa vê o mundo e sente a realidade, entende as coisas, manifesta emoções, sente a disposição e o prazer com a vida. Ela afeta a forma como a pessoa se alimenta e dorme, como se sente em relação a si próprio e como pensa sobre as coisas. O risco de suicídio é inerente à depressão grave e pode persistir até que ocorra remissão significativa. Muitos pacientes são relutantes em utilizar fármacos antidepressivos, principalmente por estes estarem associados a efeitos adversos como inabilidade para dirigir, boca seca, constipação, disfunção sexual, entre outros. Dessa forma, os tratamentos alternativos como, por exemplo, as plantas medicinais, têm sido escolhidas por muitos pacientes depressivos. Uma planta em particular é o Ageratum conyzoides L. (Asteraceae), largamente utilizada pela população da região de Criciúma. As propriedades atribuídas a ela por esta população são de tratar depressão, reumatismo, dores articulares e edemas, analgésico e antiinflamatório, cólicas menstruais, combate à tosse e no tratamento de psoríase. Na literatura não se encontra nenhum trabalho científico investigando as propriedades psicofarmacológicas dessa espécie. Dessa forma, este trabalho teve por objetivo avaliar a atividade antidepressiva do extrato hidroalcoólico de Ageratum conyzoides L. em camundongos utilizando modelos comportamentais. Investigou-se também a indução de toxicidade pela administração aguda do extrato hidroalcoólico através de parâmetros definidos. Os resultados obtidos neste estudo mostram que A. conyzoides aumentou o tempo de imobilidade no teste do nado forçado nas doses de 75,0 e 150,0 mg/kg, e no teste de suspensão da cauda na dose de 25,0 mg/kg. O extrato não alterou a atividade locomotora espontânea e a coordenação motora dos animais. Foi observada alteração apenas na dose de 50,0 mg/kg aos 60 minutos de observação no teste do rota-rod. Estes resultados sugerem que o extrato hidroalcoólico de A. conyzoides possui propriedade antidepressiva, principalmente em baixas doses. Entretanto, no modelo de toxicidade aguda o extrato mostrou-se tóxico sobre vários parâmetros em todas as doses testadas, sendo observada maior toxicidade sobre camundongos fêmeas. Os efeitos tóxicos observados podem ser devido à presença de alcalóides pirrolizidínicos nesta espécie. Todavia, outros estudos são necessários para melhor avaliar as propriedades psicofarmacológicas de A. conyzoides, além de melhor investigar seus efeitos tóxicos para utilização mais segura pela população.
     
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