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Título:  
  O homem trágico: Considerações sobre o homem enquanto conflito no primeiro Nietzsche e no último Freud
Autor:  
  Valeria De Angelo Ghisi   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  PUC/PR/FILOSOFIA
Área Conhecimento  
  FILOSOFIA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2007
Acessos:  
  456
Resumo  
  Críticos de seu tempo, mas nem por isso fora dele, Nietzsche e Freud operam a necessária ruptura com a tendência socrática na medida em que dão voz aos conteúdos inconscientes e pulsionais fundamentais no homem. A crítica à consciência e à racionalidade como formas humanas privilegiadas imprimem o caráter subversivo e polêmico das obras nietzscheanas e freudianas. Na consideração do homem enquanto artífice de si mesmo, simultaneamente autor e ator de seu destino, o trágico se apresenta como ponto de ligação entre os discursos de Nietzsche e Freud. Ao afirmarem a duplicidade pulsional, incessante jogo de vida e morte no qual se implica um eterno devir, encontramos, em nossos autores, a ética trágica da aceitação e da afirmação incondicional da vida. Não se trata da opção por uma teoria pessimista ou otimista, tão pouco se trata de eleger a razão ou o inconsciente como emblema. O que encontramos na tragédia, e aqui indicamos ser uma consideração compartilhada por Nietzsche e Freud, é o conflito como algo próprio ao humano. Nem um deus, que tudo conhece e controla, nem um puro objeto de suas pulsões inconscientes; o homem é habitado pelo conflito e na capacidade de representação encontra a possibilidade de traduzir sofrimento em arte. Esta é a aposta de Nietzsche, a tragédia como domesticação do bárbaro dionisíaco. É esta também a, sempre renovada, aposta freudiana com seu método de cura pela palavra. Palavras chave: conflito psíquico; crítica à modernidade; duplicidade pulsional; ética trágica.
     
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